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empatia

25 03, 2024

4 razões para transformar decepções em compreensão

2024-03-25T18:51:11+00:00

Escuto pessoas dizerem que para não se decepcionar o melhor é não ter expectativas. No entanto, é difícil conviver sem esperar o melhor. O fato é que as decepções fazem parte da vida e é preciso desenvolver a habilidade necessária para conseguir lidar com as próprias emoções.

Se mesmo diante das decepções você sente que vale a pena investir nesse relacionamento então vale analisar algumas questões:

  1. Observe se você não espera demais

Nesse caso você precisa definir se o problema não é realmente o excesso de expectativa. Pense:

  • É importante esperar sempre o melhor das pessoas, desde que levemos em consideração as possibilidades delas.
  • Também é preciso observar que, com o tempo, as pessoas perdem o encantamento inicial.
  • E então conclua se a pessoa não é como você imaginava que fosse, ou apenas não possui todas as características ideais para você.
  1. Valorize a realidade

Olhar a pessoa com seus defeitos e qualidades requer amadurecimento. Pense:

  • Não existem pessoas totalmente ideais, até porque o ideal pertence ao pensamento e não à realidade.
  • Ao valorizar a pessoa como ela é nos abrimos à possibilidade de reconhecermos qualidades que não havíamos percebido.
  • A pessoa que se sente valorizada tende a esforçar-se mais em adquirir e ampliar qualidades.
  1. Dê ênfase ao que lhe causa admiração

Procure considerar as qualidades da pessoa, dando maior ênfase à elas até mesmo em seu pensamento.

  • Não permita que a decepção ofusque tudo o que a pessoa já fez de bom e que foi importante para você.
  • Troque um pensamento de mágoa, por um de admiração. Use de grande sinceridade nisso.
  • Já que não tem como esquecer a frustração, ao menos não a valorize tanto e procure pensamentos mais sadios.
  1. Implante o perdão na relação

Basicamente o perdão deve ser cultivado porque todo ser humano precisa dele. Pense:

  • Ao provocar decepção em alguém, como você gostaria que essa pessoa reagisse? Lembre-se que todos somos falíveis.
  • Quando você perdoa, dá a si mesmo, em primeiro lugar, nova oportunidade de confiar e seguir adiante.
  • Perdoando você se afasta da indignação e encontra a paz.

Perdoar as decepções é encontrar amadurecimento emocional, aprendendo a reger a própria vida. Importante observar que perdoar não significa conviver, como já alertei acima busque observar se vale a pena investir no relacionamento. Lembre-se que você é a pessoa mais importante da sua vida.

4 razões para transformar decepções em compreensão2024-03-25T18:51:11+00:00
8 01, 2024

10 maneiras de ser bom para si mesmo

2024-01-08T17:23:52+00:00

Muito se fala em autoestima, mas muita confusão ainda é feita, o amor-próprio é uma aquisição mais complexa e vai muito além de  se encher de mimos. Lembre-se que você é a pessoa mais importante da sua vida. Só quem se relaciona bem consigo mesmo está apto a construir bons relacionamentos com os outros. Então melhor prestar atenção nestas dicas de como ser bom para si mesmo.

1- Priorize-se

Mesmo que isso lhe traga algum sofrimento ou perturbações, nunca renuncie a sua vontade para agradar outras pessoas. Cuide de si em primeiro lugar, pois só assim conseguirá cuidar e ser realmente boa para os outros.

2- Seja verdadeiro(a)

Sua opinião merece ser considerada, portanto, não a omita, expresse seus sentimentos, pensamentos e vontades. Seja uma pessoa afetiva e assertiva, use da autenticidade com educação e respeito.

3- Trate bem de seu corpo

Cuide da própria aparência e, principalmente, da sua saúde. Dê ao seu corpo a nutrição, o exercício e o conforto necessários para melhorar a sua capacidade.

4- Use roupas confortáveis

Parece bobagem, mas é fundamental usar roupas que façam você se sentir bem, que se encaixam na sua personalidade e que sejam um complemento para o seu visual. Não é a roupa que faz você, mas o inverso é verdadeiro.

5- Construa uma boa vida

Pare de deixar a vida levar você, foque naquilo que lhe faz bem e escolha viver como você gosta. Isso não é utopia, claro que nem tudo acontecerá do seu jeito, mas você pode escolher tirar a melhor parte de tudo. Não coloque expectativa nos outros, construa a própria felicidade.

6- Aceite quem você é

Faça as pazes com você mesmo, procure melhorar sempre, mas ame a pessoa que você vê refletida no seu espelho, com qualidades e defeitos, beleza e imperfeições. Aja de forma a se sentir uma pessoa íntegra, inteira.

7- Tenha tempo para você

Claro que você tem muitas responsabilidades, mas nenhuma é maior que estar bem, afinal só a partir disso é que você cumprirá bem suas obrigações. Então dedique-se ao que lhe faz bem: um filme, um livro, escrever, pintar, cantar, dormir… Enfim, faça o que gosta e motive-se.

8- Admire-se

Você não precisa que outras pessoas demonstrem admiração quando você mesmo reconhece seus esforços para ser uma pessoa melhor a cada dia. Sem prepotência ou arrogância considere suas qualidades e valorize-se.

9- Não olhe para trás

Não há como mudar o passado, então não fique remoendo erros, ofensas ou qualquer coisa que se relacione a ele. Experiências passadas só devem servir para acrescentar maturidade e força em seu espírito. Deixe o velho ir e abra espaço para o novo!

10- Confie em Deus e em você mesmo

Use da oração para se conectar com o Superior e aceite a Sua manifestação na sua vida de forma sincera, vivendo de acordo com a sua consciência. Desenvolva a autoconfiança e se esforce genuinamente para ser uma pessoa melhor e construir uma vida mais saudável, espiritualizada e feliz.

Seguindo essas dicas certamente você se sentirá um ser humano merecedor de grandes alegrias na vida e, claro, vai fazer questão delas.

10 maneiras de ser bom para si mesmo2024-01-08T17:23:52+00:00
24 03, 2023

Assertividade na medida certa

2023-03-24T00:43:44+00:00

Aprender a se comunicar com assertividade e afetividade é fundamental para manter bons relacionamentos e se sentir bem com isso. Olho nessas dicas básicas para conciliar a assertividade com a necessidade de manter bons relacionamentos.

  • Procure expor sua opinião de forma clara e com convicção genuína; transmita segurança. É importante ser convincente, mas lembre-se, isso não significa impor a sua opinião como verdade universal.
  • Cuide para manter o equilíbrio entre a submissão e a opressão. É preciso ter atitude, entretanto, o excesso pode soar de forma hostil, o que é totalmente impróprio. É preciso aprender a lidar com as pessoas agressivas sem ser submisso e com pessoas submissas sem ser agressivo.
  • Compartilhe ideias e experiências com a intenção sincera de unir forças e agregar conhecimentos. Pessoas seguras de si mesmas estão sempre dispostas a colaborar, pois não temem ensinar o que aprenderam, ao contrário, sentem satisfação nisso.
  • Busque dar atenção às pessoas, dedique tempo em ouvi-las e demonstre sempre respeito por suas opiniões. É fundamental ser agradável, olhar nos olhos, envolver-se. Considerar as ideias alheias fortalece as próprias.
  • É importante expor opiniões baseados em fatos e bons argumentos; quando não os tenha é imprescindível ter a humildade de admitir. A consciência da necessidade de aprendizado deve ser relevante, afinal, ninguém pode ser conhecedor de tudo.

É preciso entender que o posicionamento pelo qual a firmeza de opinião é necessária não justifica, de forma alguma, a intolerância e a violência.

Assertividade na medida certa2023-03-24T00:43:44+00:00
22 08, 2022

Como lidar com alguém arrogante

2022-08-22T20:00:42+00:00

Pessoas arrogantes são aquelas que se mostram superiores às demais; elas sempre sabem tudo e detêm toda a razão. Pior ainda: tratam mal e humilham os outros. Pessoas arrogantes são muito orgulhosas e querem mostrar algo que, na realidade, sabem que não são. Possuem problemas sérios de baixa autoestima e por isso duvidam de si mesmas e de seu potencial. A arrogância é uma máscara que pessoas assim imputam a si mesmas por não considerarem que são suficientemente boas.

É importante conhecer as características das pessoas arrogantes no sentido de compreender como funciona esse mecanismo de defesa criado por elas. Dessa forma, fica mais fácil desenvolver estratégias pelas quais você não permita que pessoas assim ajam negativamente na sua vida.

 Não aceite provocação

É muito interessante pensar nas razões pelas quais a pessoa consegue afetar você. Esse processo de autoconhecimento é muito importante para livrar-se do julgo do outro não se deixando mais abalar.

 Não entre em disputa

Tudo o que a pessoa arrogante deseja é ter razão, assim, procure não estabelecer qualquer tipo de disputa com ela. Seja assertivo em suas posições, mas jamais torne isso uma competição.

 Não se deixe intimidar

Olhe nos olhos e fale normalmente, cuidado para não demonstrar enfrentamento, aja como você é, independente para quem seja.

 Não entre em discórdia

É importante não alimentar sentimentos de raiva ou desejo de vingança. Pelo que já vimos, pessoas assim precisam mesmo é de compaixão.

Desenvolva a autoconfiança e você não mais se afetará, deixando claro ao arrogante que não pretende prejudicá-lo. Isso fará com que ele se sinta menos inseguro em relação a você, desarmando-se de sua arrogância.

Como lidar com alguém arrogante2022-08-22T20:00:42+00:00
19 06, 2022

Relacionamento é um processo

2022-06-20T01:55:13+00:00

Ainda que os relacionamentos fossem um mar de rosas, existiriam sempre os espinhos. Na prática não se pode romantizar, afinal, são duas pessoas diferentes que optam por viver um sentimento afim. Importante observar que, embora amando, as pessoas continuam a ser quem são. O amor é essencial, mas não transforma simplesmente por existir, pelo menos não de súbito, muito menos por imposição.

Tendo o amor na base, gosto de identificar como pilares de uma relação amorosa sadia:

  • Cumplicidade
  • Amizade
  • Respeito
  • Comunicação

Quanto maior a intimidade, maior a constatação de que o relacionamento é um diamante bruto que precisa ser lapidado à dois. Um trabalho muitas vezes doloroso, que exige esforço contínuo, ação da paciência, tolerância e, principalmente, do perdão mútuo. É assim que o amor se fortalece, mostra seu brilho e seu valor, tornando-se tal qual a pedra preciosa. Não há como pular etapas; é um processo tão lento quanto compensador.

Esse entendimento suscita disposições que facilitam sobremaneira a vida à dois:

  • Vontade de ser uma pessoa melhor
  • Busca de consenso
  • Desenvolvimento da empatia
  • Motivação para persistir

Amar é uma poderosa alavanca de crescimento mútuo, o que equivale dizer que o amor nos torna pessoas melhores, mais conscientes de nós mesmos e do outro. Quem busca a perfeição na vida amorosa perde a oportunidade de viver a alegria de seguir de mãos dadas, mesmo por caminhos tortuosos.

Ao admirar um diamante não temos noção da dor nas mãos de quem o lapidou, tão pouco de sua felicidade ao vislumbrar os primeiros brilhos. Amar é um pouco disso; aproveitar o processo, encantando-se a cada pequeno resultado.

Viva o processo!

Relacionamento é um processo2022-06-20T01:55:13+00:00
2 04, 2022

4 Dicas para entender seu amor

2022-04-02T00:40:05+00:00

A incompreensão é sempre fonte de conflitos e representa um dos principais motivos do desgaste em muitos casamentos. Compreender nem sempre é fácil, pois exige empenho e renúncia. Contudo, devido à importância da questão vale observar algumas dicas:

1- Desenvolva empatia

É fundamental para o processo de entendimento que o casal busque uma proximidade maior, procurando entender os aspectos emocionais de cada um. Para desenvolver a empatia é preciso concentrar-se em entender as razões do outro, despindo-se da pretensão de julgá-lo. Ser empático não significa pensar como o outro, mas com o outro.

 2- Observe os aspectos motivadores

Para saber o que motiva seu amor é preciso dar-lhe liberdade para se expressar. Nada pode ser mais desmotivador em um relacionamento do que a falta de respeito à individualidade do outro. Somente pessoas inseguras veem nisso uma ameaça, portanto, autoconfiança é fundamental para entender as necessidades individuais do outro.

 3- Converse afetuosamente

Manter o hábito de trocar ideias e informações é sempre muito sadio, afinal a possibilidade de entendimento se amplia consideravelmente. Como lembra o terapeuta Igor Cury: “O silêncio é um texto fácil de ser lido errado“. Para haver entendimento é preciso comunicar-se de forma eficaz: falar claramente e ouvir atenciosamente com muita gentileza e carinho.

 4- Observe a fisionomia

A fisionomia é um elemento importante para o entendimento, pois muitas vezes diz mais do que palavras. É importante conectar-se pelo olhar, pelos gestos e pela fisionomia. Um casal em boa sintonia compreende a mensagem silenciosa do outro, nas palavras de Fernando Pessoa: “Há tanta suavidade em nada dizer e tudo entender…“.

 Entendimento é imprescindível para o sucesso da relação, portanto viver harmoniosamente é um grande desafio que exige muita dedicação, mas que, certamente, vale muito a pena.

 

4 Dicas para entender seu amor2022-04-02T00:40:05+00:00
14 03, 2022

O Coaching e a Comunicação Inteligente

2022-03-14T19:50:06+00:00

Um dos fatores predominantes na construção de conflitos é a maneira como as pessoas expõem seus próprios pontos de vista. Isso é tão interessante que, muitas vezes, duas pessoas se desentendem mesmo pensando da mesma forma sobre alguma razão. Na verdade, o que determina o grau de entendimento é a forma pela qual a comunicação é desenvolvida, ou seja, não é tanto o que se fala, mas como se fala.

A imposição dos próprios valores é um grande entrave nos relacionamentos, pois, representa o desrespeito aos valores alheios. Julgando e rotulando pessoas acabamos por marginalizá-las, conferindo-lhes um lugar perpétuo imposto simplesmente pela discordância de ideias. Dessa forma não é possível desenvolver uma comunicação eficaz, muito menos manter um relacionamento saudável.

Pela empatia abrimos novas alternativas e intensificamos as possibilidades de entendimento com as pessoas que, de alguma forma, convivem conosco. Afinal, a empatia nos inspira a dar significado aos sentimentos e convicções alheias. Isso é engrandecedor, pois amplia nossa habilidade de entender e se fazer entendido socialmente.

A comunicação empática tem por consequência melhorar nossa aptidão em construir bons relacionamentos, estabelecidos não simplesmente pela afinidade de pensamentos, mas substancialmente na consideração e respeito ao outro. Trocando em miúdos; você pode se relacionar bem com qualquer pessoa, mesmo que ela pense muito diferente de você. Não se trata de mudar as próprias concepções, mas essencialmente de permitir que as outras pessoas também tenham as suas e, mais ainda, que tenham esse direito, assim como você mesmo.

Ao compreendermos sentimentos que não são nossos, envolvemo-nos na compaixão e desbloqueamos os canais de transmissão e recepção das mensagens. Assim entendemos que, na maioria das vezes, o que impera nos conflitos de relações não é o “certo ou o errado”, mas sim o “diferente”. Acabamos por usar as diferenças a favor da harmonia, nisso reside um grande crescimento pessoal que, fatalmente, terá reflexo em todos os níveis de nossa vida. O Life Coaching facilita esse entendimento, além de trabalhar a comunicação, através do conhecimento aplicado, de forma a melhorar habilidades para o desenvolvimento de relacionamentos mais maduros, satisfatórios e, porque não dizer, felizes.

O Coaching e a Comunicação Inteligente2022-03-14T19:50:06+00:00
3 05, 2021

Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.

2021-05-03T19:04:34+00:00

Seria o amor materno realmente diferente dos demais? É, sem dúvida, uma forma de amor com qualidades especiais. Acredito que, na verdade, é um exercício para o desenvolvimento de um sentimento superior. Um exercício porque ao contrário do lhe foi imposto, a mulher não nasce mãe, ela precisa desenvolver em si o sentimento da maternidade. A mãe é um ser humano em trânsito evolutivo, como qualquer outro e, portanto, pode ser alguém com grandes dificuldades de relacionamento interpessoal. Pode até ser um espírito agressivo, inferior, mau. Infelizmente, não falta provas disso em nosso mundo.

É interessante notar que o amor maternal, sendo atributo da alma, pode se manifestar mesmo onde não haja laços consanguíneos. É assim que muitas mulheres direcionam esse sentimento a seres que não se formaram em seu organismo, como enteados, sobrinhos e filhos adotivos. A mãe adotiva pode amar seu filho tanto ou mais que a mãe biológica, porque o desenvolvimento do senso da maternidade tem grande amplitude.

Levando em consideração que mães não são seres perfeitos, muito menos possuem superpoderes, a mulher deve procurar sempre analisar sua relação com os seus filhos, observando os aspectos negativos da própria personalidade. Deve ser capaz de reconhecer erros e pedir desculpas e se aprimorar cada vez mais, assim também ensinando seus filhos a não exigir delas um desempenho perfeito ou habilidades sobre-humanas. Agindo assim colaborará para a formação do caráter do filho que, então, reconhecerá e enaltecerá o que há de melhor em sua mãe, aceitando as suas imperfeições.

De forma geral podemos definir uma boa mãe como aquela que consegue, mesmo diante das dificuldades, ter afeição para doar, dizer palavras de incentivo e apoio, dialogar, ouvir com empatia, além de reconhecer os próprios erros e promover alegria na interação familiar. É preciso ressaltar que uma boa mãe supre as necessidades de educação e segurança de seu filho; em qualquer situação sempre coloca o seu bem-estar sempre em primeiro lugar.

A maternidade não é tarefa fácil, longe disso! Só a mulher que, realmente, almeja ser uma mãe dedicada deveria se colocar nessa missão. Entretanto, é fundamental que se diga: se a tarefa é grande; maior ainda é a recompensa. Mães que se esmeram nesse ofício e colhem os frutos recebendo amor de seus filhos, entendem sobre o que digo.

Que as mães da Terra sejam sempre muito abençoadas.

Mãe não é quem gera, nem quem cria… Mãe é quem ama.2021-05-03T19:04:34+00:00
28 03, 2021

Renovar e Seguir

2021-03-28T16:41:26+00:00

Especialistas afirmam que sentir-se amado é uma necessidade emocional primária nos humanos. Essa necessidade nos acompanha por toda a vida, por isso na infância buscamos afeto dos pais ou responsáveis e na vida adulta dos parceiros amorosos, familiares e amigos. O grande problema é que queremos o amor da forma como o entendemos e as pessoas o entendem de forma diversa. Sim, eu estou afirmando que muitos desencontros acontecem pela dificuldade em entender o que o outro deseja, ou seja, por falta de empatia.

Em meu livro Mediando Conflitos no Relacionamento à Dois conto várias situações que viví e vivo na minha rotina de atendimentos. Casos baseados em fatos reais, guardando total privacidade dos envolvidos. Situações comuns de pessoas, especialmente casais, que se desentendem e sofrem, mesmo se amando. A questão da comunicação é muito séria; falamos o mesmo idioma, mas não a mesma linguagem e nos embaraçamos muito com isso.

Se pensarmos que a nossa natureza clama por amor, entenderemos que essa crise na saúde, se revela e expande para uma crise emocional. Complicado para quem passou a estar muito tempo junto como cônjuges; pais e filhos; irmãos; amigos… Também difícil para os que se afastaram de seus entes queridos. Não tem sido fácil para ninguém! Minha reflexão não tem o sentido de intensificar sofrimento, pelo contrário, acredito que constatar nossas necessidades pode ser o diferencial para sairmos renovados dessa situação que, com certeza, vai passar. A vida é cíclica e eu acredito que aprender o máximo de cada ciclo é trilhar o caminho da nossa evolução espiritual.

No meio dessa reflexão surgiu em minha mente a proximidade da Páscoa e senti que um pensamento de desdobrou ao outro. Afinal, a mais antiga e importante festividade cristã celebra a ressurreição de Jesus ocorrida ao terceiro dia após sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento. Segundo os dicionários ressureição significa “volta à vida”, “reaparecimento” e, em sentido figurado: “energia, vigor, disposição ou vida nova”. Com certeza vivemos um período em que necessitamos ressurgir de nós mesmo para superar tamanhas dificuldades.

Aquele que morreu na cruz é o modelo de todo cristão e Ele nos provou que podemos vencer qualquer obstáculo, inclusive a morte. Isso nos leva a concluir que por maior que seja o calvário, temos condições de enfrenta-lo. Seu maior mandamento é: “Amar à Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Sendo o amor a nossa grande necessidade, encontramos no Mestre a bússola precisa para nos orientarmos nesse e em todos os momentos de nossas vidas. Quer ser amado? Ame, simplesmente.

Feliz Páscoa! Feliz renascimento!

Renovar e Seguir2021-03-28T16:41:26+00:00
26 07, 2020

A Fábula do Porco-espinho

2020-07-26T20:34:09+00:00

Conta-se uma história que no norte do planeta, durante um inverno rigoroso, vários animais para não morrer de frio se juntavam em bandos a fim de aquecer-se. O mesmo aconteceu com os porcos-espinhos, entretanto, diante da proximidade com os de sua espécie, acabavam machucando uns aos outros.  Alguns resolveram se separar; mas que triste idéia! Isolados morreram congelados. Os que se dispuseram a estar juntos passaram a ter cuidado para não machucar seus companheiros e sobreviveram ao frio. Usando de uma analogia bastante simples é possível refletir sobre nós, seres humanos, que ao interagir com nossos semelhantes acabamos, muitas vezes, nos ferindo mutuamente. Nossos “espinhos” podem até não serem tão visíveis quanto os do animal da história, mas não provocam menos estragos; refiro-me às imperfeições humanas.

Somos seres sociais, necessitamos, pois, do convívio com os nossos iguais a fim de progredirmos. Tanto é assim que um bebê humano é totalmente dependente, todo o seu desenvolvimento, desde o básico de falar e andar, por exemplo, é fruto do convívio com os mais velhos. Quando adultos além da dependência emocional, precisamos de outras pessoas que sequer conhecemos, afinal alguém trabalhou para que estivéssemos vestidos, calçados, tivéssemos um lugar para morar e tantas outras coisas que muitas vezes fazemos uso sem lembrar que nos foi propiciado pelo trabalho humano. Somos inegavelmente dependentes uns dos outros, mas, na prática, parece que nos esquecemos disso.

Não entendemos ainda essa nossa necessidade de vivermos em grupo. Mesmo nas famílias, as células da sociedade, as dificuldades de relacionamento se avolumam. Tudo porque não tomamos o devido cuidado para que nossos desajustes não provoquem sofrimento no próximo. Cheios de razão, optamos sempre por apontar o “espinho” alheio e as feridas que portamos; mas esquecemos de olhar as chagas que provocamos no outro. Enquanto agirmos dessa forma continuaremos disseminando a dor e o desconforto para nós mesmos e para nossos semelhantes. Por consequência nos sentiremos sozinhos e infelizes, correndo grave risco de não sobreviver ao “inverno” de nossas vidas.

Sejamos inteligentes e nos unamos para superar o frio moral que vem alastrando nosso mundo. Cuidemos, cada um, para que nossos “espinhos” não provoquem mais danos em nossa sociedade.

A Fábula do Porco-espinho2020-07-26T20:34:09+00:00
26 04, 2020

O normal pós-pandemia

2020-04-26T23:51:35+00:00

Temos muito mais perguntas do que respostas e isso parece ser também algo muito novo, estamos acostumados a “saber” e ter respostas, mesmo do que não sabemos de fato. Entretanto, vivemos uma realidade em que nem a ciência tem as respostas que precisamos e isso é muito assustador. A pandemia provocou uma crise generalizada fomentando, inclusive, uma crise de significados.

 

Para manter o isolamento social estamos restringido muitas coisas que eram absolutamente normais em nossas vidas. As consequências disso são igualmente inimagináveis. Podemos conjecturar e nos dedicar a passar por esse período de forma menos traumática, sem “receita de bolo” já que é exatamente isso que ninguém tem. Nesse sentido parei para refletir sobre as palavras de Luiz Felipe Pondé e baseado na sua entrevista na CNN no programa “Mundo Pós-Pandemia” procurei narrar o que considerei importante para vencermos esse momento que ele compara com a travessia de Moisés no deserto. Alguns pontos a serem considerados:

 

Solidariedade

Ao afirmar que “todos nós somos iguais perante o vírus” o filósofo e escritor me levou a pensar que a pandemia está fazendo muitos entenderem que a solidariedade não é apenas um sentimento, é sobretudo, uma atitude que visa não só o bem do outro, mas de todos, inclusive de quem pratica. É o redescobrir da solidariedade, um dos pilares da Cultura da Paz. “A economia e a vida caminham juntas”, não se pode exigir nada de quem não tem o mínimo.

 

Relacionamento

Em tempos de isolamento social a saída tem sido os encontros digitais. Mas conforme afirmou Pondé: “a vida é presencial”. Precisamos do contato físico, do abraço, do estar junto. Haverão muitos reencontros felizes no pós-pandemia, muita alegria mas, com o passar do tempo, isso também tende a se normalizar. Por isso é tempo de valorizar mais os familiares e amigos, os que se mantiveram conosco, mesmo à distância.

 

Luiz Felipe Pondê enumerou dicas básicas para manter a saúde mental nessa travessia. Tentarei expô-las o mais próximo do que ouvi:

  1. Não queira ser controlado – a solução não está no outro, não queira que o outro resolva por você. Assuma a responsabilidade do que lhe compete e aja.
  2. Cultive a coragem – Combata em você a percepção que o outro é um transmissor do vírus. Não deixe de dar bom dia, sorrir, mesmo de máscaras. O convívio social diminui o medo. É preciso cultivar o mínimo de humanidade.
  3. Não entre em pânico – Cuidado com a paranoia, “o medo atraia a morte”. Todos os cuidados indicados pelos especialistas são importantes, mas não se esqueça da sua saúde mental.

 

Isso tudo vai passar e, gradualmente, tudo vai voltar ao normal. O que não podemos permitir, e nisso discordando do filósofo, é que essa travessia não provoque mudanças promissoras. Podemos e devemos criar um novo normal, mais significativo e próspero para as nossas vidas.

O normal pós-pandemia2020-04-26T23:51:35+00:00
16 07, 2018

A empatia e a satisfação humana

2018-07-16T18:15:36+00:00

Suely Buriasco

Pesquisas recentes comprovam que os seres humanos são naturalmente empáticos e colaborativos. No entanto, culturalmente, temos dificuldade em desenvolver essa habilidade tão importante para os nossos relacionamentos e satisfação na vida. Com o desenvolvimento da tecnologia, passamos a viver um período onde as fronteiras se desfazem e o instantâneo prevalece. O mundo todo acompanhou o resgate das crianças na Tailândia, parecia que estava acontecendo bem próximo de nós, pois, o nosso sentimento não distingue espaço ou distância. Isso é empatia!

O interessante é que ao mesmo tempo que podemos ser empáticos com nossos semelhantes, como no exemplo citado acima, temos dificuldade de nos conectar com pessoas mais próximas. Principalmente se de alguma forma nos sentimos prejudicados por elas. Exemplo disso foi a forma como o jogador da seleção brasileira, Fernandinho, foi espezinhado pela desventura de fazer aquele fatídico gol contra na Copa do Mundo. Não se trata, absolutamente, de comparar os fatos, mas de analisar o nosso poder empático. Porque é tão difícil compreender quem nos frustra? Qual a razão de tamanha violência quando nos sentimos afetados negativamente? São questões interessantes.

Desenvolver a empatia em relação às pessoas com as quais convivemos em nosso dia a dia é, no mínimo, edificar ambiente saudável para a própria vida. Para tanto é fundamental superar a adversidade e a competição. Colocar-se no lugar do outro incondicionalmente é uma habilidade que pode ser aprendida e até mesmo treinada. É um exercício que passa pelo autoconhecimento, afinal, para compreender a emoção do outro, é preciso conhecer e entender o que se passa conosco mesmo.

O primeiro passo para desenvolver a empatia é aprender a ouvir o outro sem pré-julgamentos. É realmente querer compreender os sentimentos do outro, observando não só a fala, mas, essencialmente, o que não é falado. A comunicação não verbal, muitas vezes, diz mais que muitas palavras. E, claro, manter o equilíbrio e não se deixar influenciar por pessoas negativas. Manter a compostura diante da agressividade é medida sábia, atitudes alheias não podem definir nossa própria atitude.

A empatia transforma relações e promove maior satisfação, tendo por consequência o aumento da satisfação e do rendimento da equipe. Se cada membro reconhece o seu próprio valor e o do outro a equipe funciona harmonicamente e evolui em todos os sentidos. O mesmo acontece nos relacionamentos sociais, familiares, religiosos e etc. Sozinhos podemos muito, juntos podemos muito mais – esse é o lema de uma equipe que, realmente, cumpre o seu papel na empresa e na vida.

A empatia e a satisfação humana2018-07-16T18:15:36+00:00
6 02, 2017

A empatia na comunicação inteligente

2017-02-06T12:46:26+00:00

Suely Buriasco

Um dos fatores predominantes na construção de conflitos é a maneira como as pessoas expõem seus próprios pontos de vista. Isso é tão interessante que, muitas vezes, duas pessoas se desentendem mesmo pensando da mesma forma sobre alguma razão. Na verdade, o que determina o grau de entendimento é a forma pela qual a comunicação é desenvolvida, ou seja, não é tanto o que se fala, mas como se fala.

A imposição dos próprios valores é um grande entrave nos relacionamentos, pois, representa o desrespeito aos valores alheios. Julgando e rotulando pessoas acabamos por marginalizá-las, conferindo-lhes um lugar perpétuo imposto simplesmente pela discordância de ideias. Dessa forma não é possível desenvolver uma comunicação eficaz, muito menos manter um relacionamento saudável.

Pela empatia abrimos novas alternativas e intensificamos as possibilidades de entendimento com as pessoas que, de alguma forma, convivem conosco. Afinal, a empatia nos inspira a dar significado aos sentimentos e convicções alheias. Isso é engrandecedor, pois amplia nossa habilidade de entender e se fazer entendido socialmente.

A comunicação empática tem por consequência melhorar nossa aptidão em construir bons relacionamentos, estabelecidos não simplesmente pela afinidade de pensamentos, mas substancialmente na consideração e respeito ao outro. Trocando em miúdos; você pode se relacionar bem com qualquer pessoa, mesmo que ela pense muito diferente de você. Não se trata de mudar as próprias concepções, mas essencialmente de permitir que as outras pessoas também tenham as suas e, mais ainda, que tenham esse direito, assim como você mesmo.

Ao compreendermos sentimentos que não são nossos, envolvemo-nos na compaixão e desbloqueamos os canais de transmissão e recepção das mensagens. Assim entendemos que, na maioria das vezes, o que impera nos conflitos de relações não é o “certo ou o errado”, mas sim o “diferente”. Assim, acabamos por usar as diferenças a favor da harmonia, nisso reside um grande crescimento pessoal que, fatalmente, terá reflexo em todos os níveis de nossa vida.

 

 

A empatia na comunicação inteligente2017-02-06T12:46:26+00:00
23 01, 2017

Vida a dois: A arte de reconhecer cada pessoa como única

2017-01-23T15:34:58+00:00

As postagens nas redes sociais deram grande ênfase à forma elegante e carinhosa com que o presidente Barack Obama se dirigiu à esposa no discurso de despedida da presidência dos EUA. Emocionado, o presidente revelou amor e gratidão à esposa, provocando suspiros femininos pelo mundo. E não é para menos, afinal, que mulher não ficaria em êxtase com tão linda referência?

Muitas mulheres dizem não se sentir valorizadas por seus parceiros e esse tem sido um motivo, cada vez mais comum, para separações. Todo ser humano deseja ter os seus esforços reconhecidos e isso funciona em todos os tipos de relacionamento. No entanto, no relacionamento a dois sentir-se valorizado é algo essencial, sendo decisivo na satisfação com a vida compartilhada. Isso vale para ambos os gêneros, o que difere é a forma de cada um sentir e se manifestar. Essa diferença, bem como a de personalidade precisa ser levada em conta para evitar confusões e conflitos desnecessários.

Claro que não se pode construir um relacionamento saudável onde haja desprezo e indiferença, mas, como tudo o que envolve os relacionamentos, essa também é uma questão bastante complexa. Ouvindo casais pude constatar que a ineficácia na comunicação é a origem de muitos sentimentos que não refletem a realidade. Mulheres costumam se sentir preteridas quando seus parceiros não se declaram, não elogiam, ou seja, não manifestam sua importância. Muitos homens não sabem lidar com as emoções femininas e acabam reforçando o sentimento de rejeição, mesmo não sendo essa as suas vontades.

Conversar é sempre mais produtivo do que comparar. Seja empática e dê uma chance ao homem que você ama! – Suely Buriasco

Por isso, se você está sofrendo por se sentir desprezada, procure saber se esse é mesmo o sentimento do seu parceiro. Acredite: ele pode estar perdido, sem saber o quanto a está magoando. Dê a ele a chance de entender os sentimentos através do diálogo franco; fale com clareza e permita que ele também exponha os seus pensamentos. Não acredite que por amá-la ele deveria compreender o que se passa com você e tenha em mente que nada é óbvio em relação ao ser humano, pois, somos todos indescritivelmente únicos. Falar de seus anseios com afetividade, além de produzir entendimento, ainda  pode promover a transformação que você deseja em seu relacionamento.

Acredite, pode ser que seu marido se sinta tão ou mais reconhecido do que o presidente Obama em relação a sua Michelle, só não tem a mesma clareza para expor isso. Conversar é sempre mais produtivo do que comparar. Seja empática e dê uma chance ao homem que você ama!

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coaching

 

Vida a dois: A arte de reconhecer cada pessoa como única2017-01-23T15:34:58+00:00
17 01, 2017

5 Dicas para desenvolver a compaixão e edificar bons relacionamentos

2017-01-17T21:09:02+00:00

Suely Buriasco

A compaixão é uma virtude que nos torna mais humanos, capazes de edificar bons relacionamentos e serenidade na alma. Ao nos compadecer legitimamos a dor do outro e entendemos suas reações. Sentir a dor alheia é criar energias empáticas de amor e compreensão. No entanto, o poder da compaixão vai muito além do sofrer junto, representa essencialmente a vontade de ser útil, ou seja, o foco é a solução. Por isso, quem tem compaixão é capaz de transformar situações ruins em benéficas.

Considere algumas dicas para desenvolver essa virtude:

  1. Perceba o outro

Inicie um processo de observar mais as pessoas de sua convivência, tente entender a forma como elas reagem diante das situações que se apresentam.

Use dos eventos cotidianos para desenvolver essa força interior que propiciará maior sensibilidade em relação aos que cercam você. Pequenos atos de doação proporcionam tamanha satisfação que você sentirá motivação para ampliá-los.

  1. Saia do casulo

Todas as pessoas têm seu próprio quinhão de dor e dificuldade e, se você seguir o item acima concluirá que, nem de longe, você é a única pessoa a precisar de atenção. Deixe de concentrar-se apenas nas próprias dores e faça com que a piedade desperte seus melhores sentimentos. Ninguém é vítima, todos desejam aprimorar escolhas e encontrar a felicidade, mesmo que, aparentemente, não saibam como fazê-lo. Pensar assim fará com que você sinta maior disponibilidade em ser útil e ajudar.

“A principal razão da existência humana é a felicidade e a compaixão é a característica mais marcante do ser humano”. Dalai Lama

3- Desenvolva a empatia

Procure entender as pessoas sob a ótica delas, o que elas sentem a partir das concepções e valores que possuem. Não antecipe conclusões baseadas no seu contexto de vida. Não faça julgamentos infrutíferos e concentre-se no que você pode fazer. Compreendendo a situação da forma como o outro vê, você terá maior clareza do que pode fazer para ser útil.

  1. Seja tolerante e paciente

Tenha boa disposição para ajudar as pessoas o máximo que puder. Seja tolerante e tenha compreensão, principalmente em relação às pessoas difíceis e ingratas. Lembre-se que não é sobre o que elas fazem, mas sobre como você se sentirá diante de suas próprias ações.

  1. Reconheça seus semelhantes

Compaixão essencialmente é reconhecer que somos todos seres humanos, com aspirações e necessidades. Precisamos uns dos outros para evoluir, motivar e superar nossas dificuldades. A constatação dessa verdade facilita a empatia e os relacionamentos.

Dalai Lama afirma que “a principal razão da existência humana é a felicidade e que a compaixão é a característica mais marcante do ser humano”.

É de grande importância refletir sobre o altruísmo universal e o nosso grau de responsabilidade pelo bem comum. É essa noção de universalidade que promove o desejo de ajudar as pessoas a superar seus problemas e a satisfação íntima de ter cumprido com o nosso dever como humanos.

 

5 Dicas para desenvolver a compaixão e edificar bons relacionamentos2017-01-17T21:09:02+00:00
16 11, 2016

A comunicação eficaz gera o progresso pessoal e coletivo

2016-11-16T13:36:15+00:00

Suely Buriasco

As pessoas costumam associar o conflito com a falta de comunicação, mas o que realmente provoca o conflito é o excesso desordenado e violento de comunicação. Você pode desencadear um conflito com um olhar, um gesto, uma fisionomia, que são processos de comunicação não-verbais, mais que podem conter tanto ou até mais violência do que a fala. E pior: é através desse tipo comunicação agressiva que se alimenta o conflito e o transforma em briga, com consequências que podem ser muito graves, prejudicando todos os envolvidos.

A relação conflito e comunicação tem sido estudada há alguns anos e já é possível afirmar a interdependência desses dois fatores na vida humana. O psicólogo americano Marshall Rosenberg desenvolveu uma pesquisa que chamou de CNV – “Comunicação Não Violenta” que se transformou também em um livro. A pesquisa apresenta uma série de técnicas para aprimorar os relacionamentos, baseadas no desenvolvimento da comunicação eficaz, ou seja, a forma de realmente entender e sermos entendidos.

Isso tem grande importância na vida de qualquer pessoa, pois, somos seres sociais e interagimos através da comunicação, assim, a forma como o fazemos é que determinará o sucesso ou o fracasso em nossos relacionamentos. E não nos iludamos quanto o efeito disso na nossa própria satisfação; ninguém é feliz sozinho e muito menos realizado, se não consegue manter bons relacionamentos.

Algumas dicas podem facilitar o desenvolvimento da comunicação clara e convincente:

  • Ouça com genuína atenção
  • Fale com clareza e assertividade
  • Seja empático
  • Saiba o momento de “sair de cena”

Esses fatores aliados à sabedoria do equilíbrio e bom senso são fundamentais para o entendimento de qualquer situação e entre quaisquer pessoas, independente de qualquer tipo de diferença. Com isso os conflitos, que são processos naturais, tomam a direção do entendimento e as pessoas ganham em todos os sentidos; sem dúvida um processo muito inteligente.

A efetivação desse conceito gera a maior transformação que o ser humano é capaz de operar em si mesmo e, ainda, o prepara para promover a transformação do mundo que vivemos.

A comunicação eficaz gera o progresso pessoal e coletivo2016-11-16T13:36:15+00:00
1 08, 2016

A Empatia e a Comunicação

2016-08-01T20:42:48+00:00

Um dos fatores predominantes na construção de conflitos é a maneira como as pessoas expõem seus próprios pontos de vista. Isso é tão interessante que, muitas vezes, duas pessoas se desentendem mesmo pensando da mesma forma sobre uma questão. Na verdade, o que determina o grau de entendimento é a forma pela qual a comunicação é desenvolvida, ou seja, não é tanto o que se fala, mas como se fala.

Impor valores próprios cria ruídos na comunicação

Os juízos de valores representam um grande entrave nos relacionamentos, pois o que se observa é que as pessoas tendem a desejar impô-los, desrespeitando os valores dos outros. Julgando e rotulando pessoas acabamos por marginalizá-las, conferindo-lhes um lugar perpétuo imposto simplesmente pela discordância de ideias. Dessa forma não é possível desenvolver uma comunicação eficaz e, levando em conta que as diferenças são muitas, podemos concluir que ao tratarmos apenas com pessoas afins restringimos imensamente a nossa convivência sadia.

Considerar o outro amplia possibilidades

Pela empatia abrimos novas alternativas e intensificamos as possibilidades de entendimento com as pessoas que, de alguma forma, convivem conosco. Afinal, a empatia nos proporciona dar significado aos sentimentos e convicções que nos são alheios. Isso é engrandecedor, pois amplia nossa habilidade de entender e se fazer entendido socialmente. A comunicação empática tem por consequência melhorar nossa aptidão em construir bons relacionamentos, estabelecidos não simplesmente pela afinidade de pensamentos, mas substancialmente na consideração e respeito ao outro. Trocando em miúdos; você pode se relacionar bem com qualquer pessoa, mesmo que ela pense muito diferente de você. Não se trata de mudar as próprias concepções, mas essencialmente de permitir que as outras pessoas também tenham as suas e, mais ainda, que tenham esse direito, assim como você mesmo.

 

A compaixão flexibiliza julgamentos

Ao compreendermos sentimentos que não são nossos envolvemo-nos na compaixão e desbloqueamos os canais de transmissão e recepção das mensagens. Assim entendemos que, na maioria das vezes, o que impera nos conflitos de relações não é o “certo ou o errado”, mas sim o “diferente”. Isso é bárbaro, afinal, acabamos por usar as diferenças a favor da harmonia e nisso reside ainda um grande crescimento pessoal que, fatalmente, terá reflexo em todos os níveis de nossa vida.

Suely Buriasco
Coaching e Mediação de Conflitos

A Empatia e a Comunicação2016-08-01T20:42:48+00:00
31 05, 2016

Bons relacionamentos exigem boas estratégias

2016-05-31T20:20:39+00:00

Por Suely Buriasco

coachDizem que todas as pessoas que mantinham um diálogo com o presidente Theodore Roosevelt, dos EUA, ficavam completamente encantadas com ele. Além do carisma indiscutível dessa personalidade mundial, é sabido que Roosevelt utilizava-se de uma técnica simples e útil de persuasão: antes da entrevista ele averiguava os pontos mais marcantes da pessoa que ia receber, verificando seu estilo e gostos, desta forma sabia antecipadamente como conduzir uma conversa agradável e de real aproveitamento. Assim ele poupava tempo, além de aumentar suas chances de obter os resultados pretendidos.

O uso de estratégias é extremamente importante na construção de relacionamentos harmoniosos. Claro que além de conhecê-las é necessário compreender a melhor forma de utilizá-las. O Coaching é uma ferramenta de grande efeito nesse sentido. O uso de algumas técnicas simples também pode fazer grande diferença, como a amabilidade, por exemplo. Ser amável na interação com outras pessoas, demonstrando real interesse em suas questões é uma forma muito eficaz de manter boas interações sociais.

É importante que se observe que o uso de qualquer técnica ou estratégia exige sinceridade genuína, nenhuma atitude terá o impacto desejado se não for alicerçada na verdade de sentimentos. Isso implica que compactuar com os interesses alheios jamais poderá significar revogar os seus próprios. Ser amável é encontrar interesses que se coincidem, inspirado no desejo de valorizar a outra pessoa, que desta forma somam-se forças simpáticas produzindo um ambiente harmônico na relação. Nada mal, não é mesmo?

Essa técnica pode ser usada em todos os relacionamentos humanos, seja nos pessoais, nos profissionais ou familiares. Baseia-se no desejo de manter um relacionamento produtível e agradável com outra pessoa, por isso a importância de conhecer um pouco mais sobre ela. É perceptível que a amabilidade leva a conceituar as pessoas de forma mais amigável, já que direciona uma visualização de suas qualidades em detrimento de seus defeitos. Essa simples ação gera uma vibração empática que evidencia o que há de bom no outro e, dessa forma, facilita o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis e satisfatórios.

Buscar conhecer e aplicar técnicas como essa faz todo a diferença na vida das pessoas, afinal os relacionamentos estão no topo das necessidades emocionais do ser humano. O homem que usa de sua inteligência para o bem de si próprio, e também dos outros, busca conhecer os comportamentos capazes de promover a harmonia e a felicidade em suas interações.

Bons relacionamentos exigem boas estratégias2016-05-31T20:20:39+00:00
13 05, 2015

A Comunicação Empática e os Relacionamentos

2015-05-13T17:37:38+00:00

Por Suely Buriasco

fraseUm dos fatores predominantes na construção de conflitos é a maneira como as pessoas expõem seus próprios pontos de vista. Isso é tão interessante que, muitas vezes, duas pessoas se desentendem mesmo pensando da mesma forma sobre alguma razão. Na verdade, o que determina o grau de entendimento é a forma pela qual a comunicação é desenvolvida, ou seja, não é tanto o que se fala, mas como se fala.

Os juízos de valores representam um grande entrave nos relacionamentos, pois o que se observa é que as pessoas tendem a desejar impô-los, desrespeitando os valores dos outros. Julgando e rotulando pessoas acabamos por marginalizá-las, conferindo-lhes um lugar perpétuo imposto simplesmente pela discordância de ideias. Dessa forma não é possível desenvolver uma comunicação eficaz e, levando em conta que as diferenças são muitas, podemos concluir que ao tratarmos apenas com pessoas afins restringimos imensamente a nossa convivência sadia.

Pela empatia abrimos novas alternativas e intensificamos as possibilidades de entendimento com as pessoas que, de alguma forma, convivem conosco. Afinal, a empatia nos proporciona dar significado aos sentimentos e convicções que nos são alheios. Isso é engrandecedor, pois amplia nossa habilidade de entender e se fazer entendido socialmente.

A comunicação empática tem por consequência melhorar nossa aptidão em construir bons relacionamentos, estabelecidos não simplesmente pela afinidade de pensamentos, mas substancialmente na consideração e respeito ao outro. Trocando em miúdos; você pode se relacionar bem com qualquer pessoa, mesmo que ela pense muito diferente de você. Não se trata de mudar as próprias concepções, mas essencialmente de permitir que as outras pessoas também tenham as suas e, mais ainda, que tenham esse direito, assim como você mesmo.

Ao compreendermos sentimentos que não são nossos envolvemo-nos na compaixão e desbloqueamos os canais de transmissão e recepção das mensagens. Assim entendemos que, na maioria das vezes, o que impera nos conflitos de relações não é o “certo ou o errado”, mas sim o “diferente”. Isso é bárbaro, afinal, acabamos por usar as diferenças a favor da harmonia e nisso reside ainda um grande crescimento pessoal que, fatalmente, terá reflexo em todos os níveis de nossa vida.

 

 

A Comunicação Empática e os Relacionamentos2015-05-13T17:37:38+00:00
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