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Destaques

15 05, 2017

Ser feliz é uma escolha, sofrer faz parte

2017-05-15T19:15:58+00:00

Suely Buriasco

A felicidade deve estar em nossas maiores prioridades de vida. Já ouvi muita crítica sobre vivermos uma época em que a felicidade virou uma obrigação e que nunca se falou tanto nela. Ora ninguém consegue ser feliz por obrigação, a felicidade é sentimento, tem que surgir lá no íntimo, onde não há como se enganar, muito menos servir de aparência.

Felicidade aparente é ilusão passageira

Entretanto, é preciso que estejamos alertas para que a busca pela felicidade não se torne a busca apenas pela aparência. A exposição nas redes sociais, por exemplo, incentivam pessoas que cultivam o gosto de demonstrar sentimentos que nem sempre são verdadeiros e, por outro lado, isso causa certo descontentamento em quem “assiste” a tanta satisfação. Duas situações muito negativas; a primeira porque quem vive de aparência não se dedica a essência e, portanto não é feliz realmente; a segunda porque quem vive reparando na vida dos outros, não tem tempo de investir na própria vida.

A felicidade é a realidade vista com otimismo

Muitos já estão percebendo que enfrentar os desafios da vida com alegria, aumenta a disposição e revigora as energias. A autoconfiança, consequência da boa autoestima, tem se mostrado fundamental para o bom desempenho tanto na vida pessoal, como profissional. Mas não se pode entender que a opção pela felicidade nos livre das dificuldades e perdas que causam sofrimento e fazem parte da vida de qualquer pessoa. Buscar a felicidade não é ignorar a realidade e sim enxergá-la sob um ângulo otimista, afinal a maneira como encaramos qualquer situação definirá como iremos nos sentir. Todos nós temos nossas dificuldades e nem tudo é cor de rosa na vida de ninguém, mas é possível encarar os momentos difíceis como aprendizado, buscando agir sempre de forma a sentir-se satisfeito consigo mesmo.

A gratidão gera felicidade

Assim, penso que a felicidade deve ser aclamada, mas principalmente vivida de forma real e verdadeira. Quem é realmente feliz não tem necessidade de aparências; demonstra em atos, na forma de viver e inspira outras pessoas. A felicidade depende, pois, de cada um, da forma como busca exemplos e se dedica a vivenciá-los em sua alma. Acredito na felicidade como consequência da gratidão que nos faz valorizar tanto as coisas boas, que as outras ficam para segundo plano.

Ser feliz não é um luxo ou trivialidade; é uma necessidade e um direito incondicional de todo o ser humano. Experimente!

Suely Buriasco

Coaching e Mediadora de Conflitos

www.suelyburiasco.com.br

Ser feliz é uma escolha, sofrer faz parte2017-05-15T19:15:58+00:00
8 05, 2017

3 condições para se tornar uma pessoa bem sucedida

2017-05-08T20:31:22+00:00

Como ser uma pessoa bem sucedida na vida? De formas variadas escuto essa pergunta de quase todas as pessoas que procuram o Coaching como forma de melhorar suas habilidades e ter maior satisfação pessoal e profissional. Sem dúvida a pergunta é muito boa e merece maior atenção, por isso resolvi enumerar algumas condições básicas.

Antes de continuarmos, penso que seja oportuno refletir sobre o que faz uma pessoa ser bem sucedida e é muito compreensível que esse conceito varie de pessoa para pessoa. Achei interessante uma concepção que ouvi de um cliente: “Muita gente confunde pessoa bem sucedida com rica e famosa. Ser bem sucedido é ter prazer pelo trabalho, é sentir-se bem espiritualmente e com auto-estima”. No entanto, independentemente da sua concepção, acho que podemos concordar que uma pessoa bem sucedida é alguém que se sente bem consigo mesmo, certo?

Como coach ou treinadora trabalho algumas condições para que a pessoa se sinta apta a se tornar uma pessoa bem sucedida. Enumero três básicas:

  1. Acreditar que você pode ser e fazer diferente

Autoconfiança é fundamental para a motivação de mudar resultados. É preciso estar apto para tomar novas decisões que, consequentemente, provocarão a transformação que você almeja em sua vida. Acreditar com sentimento e razão. Melhorar a sua autoestima através da reflexão e do autoconhecimento é, pois, o primeiro passo no caminho de se tornar uma pessoa bem sucedida.

  1. Adquirir conhecimento

Aprender constantemente, aprimorar conhecimentos, buscar melhoria contínua e ininterrupta. Para tanto é essencial entender que a excelência não é a perfeição, e sim, a certeza de que é preciso aprender sempre mais. Avista-se novos horizontes quando se alcança o pico. Assim como definiu Sócrates: “Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa”.

  1. Prática e repetição

Mas também não basta saber: é fundamental saber fazer. Colocar os conhecimentos em prática de forma repetitiva até que se transformem em comportamentos. Todo treinamento exige repetição, muitas vezes até a exaustão. Uma pessoa bem sucedida já entendeu que a sua mente tem poder para transformar o seu próprio mundo e se coloca no trabalho de desenvolver suas habilidades.

O Coaching trabalha essas condições com ferramentas eficazes que facilitam sobremaneira a capacitação e o empoderamento pessoal. A motivação surge pela dor ou pelo prazer, embora, a dor movimente muito mais. De qualquer forma, o importante é aceitar o desafio de sair do automático e enfrentar as próprias necessidades. Tornar-se uma pessoa bem sucedida exige esforço e dedicação, mas o resultado é extremamente compensador.

 

Suely Buriasco

Coaching e Mediação de Conflitos

www.suelyburiascocom.br

3 condições para se tornar uma pessoa bem sucedida2017-05-08T20:31:22+00:00
24 04, 2017

Superar sofrimentos é um ato de fé

2017-04-24T19:08:27+00:00

Suely Buriasco

Uma história intensa e emocionante escrita por William P. Young, que bateu recordes de venda e virou filme, “A Cabana” não decepciona quem procura uma leitura ou filme interessante.

Um pai, três filhos, uma viagem de fim de semana que se transforma em tragédia quando a caçula é raptada e são encontradas evidências de seu assassinato numa cabana abandonada. Vidas que se transformam; uma família alquebrada, um pai desolado pela culpa e inconformação! Onde estaria Deus que não poupara sua criança? Sendo Deus tão poderoso, porque não ameniza os sofrimentos? Quatro anos entregues à “Grande Tristeza”, revolta, raiva e ausência; até que um convite mudaria totalmente o rumo da vida desse pai: um final de semana com ninguém menos que Deus!  E assim a história se desenrola em várias passagens marcantes; algumas de modo mais evidente como quando Mack, o pai, vê o Espírito de Missy, a filha que se mostra sorrindo e feliz.  As surpresas são muitas!

De forma paradoxal a história propõe a quebra de vários paradigmas, mas manifesta dogmas religiosos profundamente enraizados como a Trindade, por exemplo. Quando o próprio autor cita o provérbio: “Crescer significa mudar e mudar envolve riscos, uma passagem do conhecido para o desconhecido”; percebo certa incoerência. O ser humano tende sempre a se manter no comodismo da crença que lhe foi passada pronta, não percebendo o quanto isso o mantêm preso a valores antigos que sequer são os seus, já que os têm por herança.  Entretanto, abstraindo-se as alegorias que dão um toque exagerado ou fantástico na narrativa, o que se privilegia é uma mensagem envolvente sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção.

A proposta de reflexão sobre o poder de Deus, a grandeza de seu amor e o sentido do sofrimento é intensa. Deus privilegiando os relacionamentos, exaltando o amor e muito particularmente a necessidade do perdão. O esclarecimento de que ao perdoar não isentamos o outro de seus erros que terão de ser expiados de qualquer forma, entretanto, nos libertamos da dor provocada pelo ódio e pela revolta. Também chama a atenção a explanação de Jesus dizendo-se não cristão, porque sua igreja não é uma instituição e abrange todos os povos e crenças. A religiosidade é tratada como uma relação Divina, enquanto que as religiões com todas as gamas de dogmas e regras servem muito mais ao humano.

Todos temos os nossos próprios sofrimentos, nossas feridas, nossas próprias “cabanas”, quando compartilhamos superações, inspiramos os outros a agir de forma a suavizar a própria vida. Penso que esse é o ponto forte de “A Cabana”. Não importa a forma, o conteúdo vale à pena!

Superar sofrimentos é um ato de fé2017-04-24T19:08:27+00:00
17 04, 2017

Dicas para o amor não se transformar em obsessão

2017-04-17T20:52:23+00:00

Todo homem gosta de receber elogios, sentir-se amado e desejado; claro é próprio do ser humano querer carinho e atenção. Mas tudo o que é exagerado cansa e se torna enfadonho. Atenção mulheres porque tem crescido a reclamação masculina em relação ao que eles chamam de “mulher chiclete”.
Homens têm horror a mulheres que grudam, que mal conhecem e já querem ser íntimas, do tipo que ligam para o cara no dia seguinte que se conheceram. Com as redes sociais as manifestações se tornaram ainda mais ousadas, como deixar um recado no facebook falando sobre os momentos maravilhosos que passaram juntos para que todos saibam e vejam quem está no comando.
Há também as que mandam mensagens pelo celular, e-mail, enfim, que se utilizam das inúmeras formas de comunicação com o objetivo de mostrar presença, ou pior, “marcar o território”. A consequência mais comum a esse tipo de comportamento é o homem se afastar apavorado e, mesmo os que acabam deixando o relacionamento ir adiante, estão sempre procurando uma saída pela tangente.
Se você reconhece essas características em suas atitudes, observe algumas dicas:

Desapegue:

Por mais que você queira saber dele, evite ficar ligando o tempo todo; permita que ele sinta a sua falta e a procure. Nenhum homem é tão distraído ou esquecido ao ponto de não procurar a mulher que goste; você não precisa ficar o tempo todo lembrando ele. Procure ficar tranquila; se ele gostar de você vai procurá-la de novo e se não gostar não será a sua imposição que mudará isso, aliás muito pelo contrário.

Dose sua atenção:

Tudo o que é demais enjoa, mas também você não pode parecer desatenciosa e hostil; bom senso nunca fez mal a ninguém, encontre o equilíbrio. Seja amável quando ele a procurar e sutil ao procurá-lo. Homens adoram seduzir, então mesmo que você esteja apaixonada deixe que ele continue a tentar conquistar você.

Cuide da sua autoestima:

Tentar preencher todos os espaços e fazer “marcação cerrada” é sinal de insegurança. Reflita sobre o porquê de você achar que se não “segurar” vai perder o homem de seu interesse. Busque melhorar a sua autoestima, promova situações que a façam sentir bem com você mesma; valorize-se dando ênfase aos seus talentos físicos e/ou intelectuais. Acredite no seu potencial e equilibre emoções como o ciúme e o excesso de zelo.

Ame-se e se credencie a ser amada!

Dicas para o amor não se transformar em obsessão2017-04-17T20:52:23+00:00
10 04, 2017

Páscoa – Momento de renascer em si mesmo

2017-04-10T20:12:40+00:00

Suely Buriasco

Páscoa é uma palavra hebraica que significa “libertação”. Com o êxodo, a Páscoa hebraica será a lembrança perpétua da libertação do povo hebreu da escravidão do Egito, através de Moisés. Assumida oficialmente pelo Concílio de Nicéia, em 325, a Páscoa Cristã é a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus pecados, através de Jesus Cristo.  Dá-se a idéia de que, Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados, entretanto, partilho dos que crêem que Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.

Oferecer ovos como presentes é uma tradição que o Cristianismo adotou, porém essa prática já existia muito antes. Na Babilônia e no Egito antigo, por exemplo, estavam associados ao culto da fertilidade. A tradição vem do Oriente, onde eram embrulhados com cascas de cebola e cozidos com beterraba para ficar coloridos e serem oferecidos na festa da Primavera. Os cristãos se inspiraram neste costume e o consagraram como lembrança da ressurreição de Jesus. O ovo de chocolate, oferecido na Páscoa, porém, aparece, pela primeira vez no século dezoito, com o desenvolvimento da indústria alimentícia na Europa onde teria nascido também a tradição do coelho associado à criação devido à sua grande prole. Os anglo-saxões contavam às crianças que os coelhos levavam os ovos e os escondiam entre as plantas. Na manhã do dia de Páscoa, elas tinham de procurá-los nas ruas e nos jardins. Essa tradição se expandiu até os dias de hoje.

Mas festa a parte, não podemos nos esquecer do grande motivo dessa comemoração: a vida eterna de Jesus e o que ela representa nas nossas próprias vidas. O renascer de si mesmo, ou seja, a transformação que cada um deve operar para merecer o título de cristão. Essa é para mim a grande representação da Páscoa; a lembrança dos ensinamentos do Mestre! Embora não acredite em “ressurreição” por não ver motivos para que Jesus fosse de encontro com as Leis Divinas, eu considero que sua aparição depois da morte física é realmente um grande acontecimento, principalmente pela prova da existência depois da morte e da possibilidade de se comunicar com os “vivos”.

Festejemos em nome de Jesus esse dia, distribuamos ovos de chocolate representando a plenitude da vida que Ele espera de nós, mas não deixemos de analisar se realmente estamos nos esforçando para seguir o Seu exemplo de amor incondicional. Assim, desejo que Jesus renasça em plenitude no seu coração!

Boa Páscoa!

Páscoa – Momento de renascer em si mesmo2017-04-10T20:12:40+00:00
3 04, 2017

5 dicas para encontrar a paz interior

2017-04-03T22:58:51+00:00

Vivemos em um mundo conturbado, estressante e, até mesmo, cruel. Diante de tanta rebeldia, muitas vezes, as coisas fogem ao nosso controle, mas uma coisa é certa, quando se trata da sua vida as rédeas são suas. Você não controla pessoas e situações, mas certamente, pode controlar a forma como age na sua própria vida.

Se você está buscando paz interior, essas dicas são preciosas:

  1. Viva o presente

A incapacidade de se livrar do passado, bem como as preocupações com o futuro são responsáveis pela agonia que configura verdadeira falta de paz. Foque no presente, viva com plenitude o dia de hoje, valorizando tudo de bom que você possui.

  1. Perdoe

O perdão é fundamental para o desenvolvimento da harmonia mental. Se você não perdoar a si mesmo vai corroer o auto-respeito, confiança e auto-estima. Se você não perdoar os outros vai carregar lixos na alma que, pouco a pouco, tomarão conta da sua vida. A falta de perdão é sempre uma condenação sumária e dolorosa. Livre-se da culpa e da mágoa antes que elas o firam letalmente.

  1. Aceite

Mude o que está nas suas mãos e aceite o que você não pode mudar. A vida sem aceitação é um poço que se afunda em revolta e desespero. Dê o seu melhor para promover as mudanças que deseja e tire sempre de tudo o lado bom e o aprendizado. Lembre-se: você não pode mudar os outros, mas pode mudar a forma de encará-los.

  1. Seja otimista

O otimismo não é a negação da realidade e sim uma forma de lidar com ela. Opte sempre por ver o lado bom das situações e pessoas. Assim como escreveu Carlos Drummond de Andrade: “A dor é inevitável, o sofrimento é opcional”. Escolha a melhor parte de tudo e acredite na sua possibilidade de superação.

  1. Cultive os bons sentimentos

Olhar as coisas e pessoas com benevolência por si só já provoca harmonia. A gentileza, amabilidade e solidariedade são sentimentos que edificam e harmonizam a mente. A prática da gratidão é um treinamento que promove luz e paz interior.

“Aconteça o que acontecer na sua vida, não perca a sua paz interior, ela é a força que você precisa para manter-se em equilíbrio mesmo durante as piores tempestades”. Essa afirmação do Dalai Lama é um convite precioso à reflexão. Espero que essas dicas conduzam você.

Luz e paz!

 Suely Buriasco

Coaching e Mediação de Conflitos

5 dicas para encontrar a paz interior2017-04-03T22:58:51+00:00
28 03, 2017

Aprendendo a superar a rejeição

2017-03-28T18:45:03+00:00

Suely Buriasco

A rejeição é, sem dúvida, um trauma capaz de provocar grande dano na vida das pessoas. A desilusão pelo rompimento indesejado causa ressentimento que não sendo trabalhado devidamente, dá origem a diversos transtornos psíquicos e até físicos. O sentimento de não sermos amados ou aceitos é o estopim de mágoas e outros sentimentos destruidores.

Não é fácil ser abandonado, entretanto, se isso já é um fato é preciso pensar em maneiras de reconstruir a própria vida, procurando esmerar-se nisso.

Nesse sentido algumas dicas podem ser úteis.

1- Aceite o fato consumado

Enfrentar a realidade é fundamental, porque enquanto você ficar se iludindo, na esperança de que a pessoa retorne e volte atrás, nada vai mudar. Chorar, suplicar pelo amor de alguém que não lhe quer só vai piorar seu sofrimento. Amar e não ser amado não desmerece ninguém, mas implorar amor fere a dignidade de qualquer pessoa.

2- Encare a situação como sendo um ciclo que se fechou

A vida é cíclica, o que corresponde dizer que um ciclo de fecha para que surja um novo. Não é o fim da sua vida, muito menos do mundo! Não alimente pensamentos de perda, afinal o relacionamento deu certo por algum período e momentos bons aconteceram. Certamente todas as experiências vividas contribuíram para o seu amadurecimento e, portanto, valeram a pena. Mas agora isso é passado e você precisa olhar para frente, renovar o ciclo.

3- Não alimente emoções destrutivas

Sentir raiva diante do abandono é normal e pode até ser muito saudável, desde que cumpra seu papel de defesa e depois se transforme em aceitação.  Quando a raiva vira ódio, culpa, ressentimento, desejo de vingança, desespero e impotência passa a ser corrosiva para a alma e causa maior sofrimento. Permita-se vivenciar as fases naturais do luto pelo fim de seu relacionamento, mas não se entregue a elas. Para tanto, mantenha o bom senso e o equilíbrio não alimentando emoções negativas em seus pensamentos e ações.

4- Pense em você

Claro que sua autoestima está abalada, mas não permita que desmorone; antes cuide e a estimule através do cuidado com você mesmo. Ninguém merece, mas quase todo mundo se sente rejeitado, em algum momento da vida. Mantenha-se bem, cuide da sua aparência e saúde, pratique exercícios, divirta-se com amigos e familiares, empenhe-se no trabalho e olhe para o espelho com satisfação.

5- Seja você e não se deixe levar pelo recalque

Não procure saber da vida de quem não quis mais compartilha-la com você, evite qualquer tipo de encontro e mesmo informação, pelo menos até que a ferida cicatrize. Também não queira mostrar indiferença ou forçar situações do tipo “estou muito bem, obrigado”. Nada mais patético do que a pessoa querer mostrar o que não é e o que não sente.

Enfim, troque emoções negativas por positivas, supere essa dor e candidate-se a viver novas possibilidades. Afinal, ser feliz é preciso!

Aprendendo a superar a rejeição2017-03-28T18:45:03+00:00
21 03, 2017

Lúcia, cujo nome significa: a Iluminada

2017-03-21T17:41:55+00:00

Suely Buriasco

Nossas vidas se tornaram menos doce, nossa Lúcia se despediu, deixando um indescritível sentimento de perda e pesar. Mulher forte, centralizadora, com autoridade moral inquebrantável, nossa matriarca querida! Sem exagero algum afirmo que teremos que aprender a viver sem ela, afinal, a vida de todos nós sempre se desenvolveu ao seu redor. D. Lúcia sempre foi o esteio, o apoio, o arrimo de nossa família.

A morte é um processo natural da vida, em contrapartida, a perda de um ente querido é considerada um dos maiores sofrimentos do homem. A dor é imensurável, mas a alegria de ter convivido com alguém capaz de influenciar tantas vidas é muito maior. A gratidão por ter compartilhado tantos anos com a sogra, mãe e amiga sempre estará presente em minhas orações diárias.

A vida se transforma, mas ela sempre continua. A morte é a transformação da vida, morrer é transcender esse mundo; o fim de um período. O corpo material é gerado e morre; o corpo espiritual é imortal e, portanto, sobrevive sempre. Diante da dor da perda as pessoas se sentem como se tivessem sido roubadas em algo a que tinham direito e esta sensação provoca grande sofrimento. Mas o fato é que não nos separamos das pessoas amadas senão pela matéria, em espírito continuamos a amar e zelar por elas. Deus, que é amor, jamais permitiria a separação dos que se amam.

Retomar a vida depois desse golpe não será um processo fácil. Entretanto, situações dolorosas tais qual a morte de entes queridos, além da tristeza, comumente descortinam uma força interior antes desconhecida. Episódios de grande dor costumam fazer com que as pessoas repensem as próprias vidas e valores, passando a priorizar o que realmente é importante. O luto nos ensina a encontrar maior sentido na vida, a buscar razões para sobrepujar a dor.

A vida da D. Lúcia é a prova da veracidade da resiliência humana. Guerreira desde a infância enfrentou e venceu dificuldades de toda ordem. Lutou até o fim de seus dias com determinação e coragem. Por merecimento, consequente do amor que sempre devotou ao próximo, partiu como sempre gostou de viver: rodeada de familiares e amigos e cercada por amor, cuidado e carinho.

Obrigada a todos os que oraram e manifestaram carinho nesse momento de tanta dor. Que Deus nos abençoe a todos e acolha em seus braços nossa Lúcia, a iluminada.

Lúcia, cujo nome significa: a Iluminada2017-03-21T17:41:55+00:00
13 03, 2017

As Amélias de hoje em dia

2017-03-13T17:13:09+00:00

Por Suely Buriasco

Tornou-se célebre a música de Mário Lago e Ataúlfo Alves: “Ai que saudades da Amélia”, tanto é que virou sinônimo de mulher trabalhadora e ativa no dicionário do Aurélio. A letra foi inspirada numa lavadeira que trabalhava na casa da Aracy de Almeida – uma lutadora que tinha quatorze filhos, estava sempre de bem com a vida e não reclamava de nada.

Mas a letra choca e acabou transformando a Amélia em referência de mulher submissa, totalmente dominada por seu homem, principalmente o trecho que diz: “Amélia não tinha a menor vaidade. Amélia é que era mulher de verdade. Às vezes passava fome ao meu lado e achava bonito não ter o que comer”.

O que é preciso entender é que a atitude da Amélia é romântica, idealizada; uma relação afetiva apenas poética. Quem assumisse essa Amélia nos dias de hoje fatalmente teria suas atitudes misturadas com lamentações e muita baixa estima. Na verdade, nos anos 40 a mulher não tinha muita opção e, quase sempre acabava aceitando os desmandos do marido. A Amélia tornou-se o estereótipo da mulher que entrega a vida ao marido.

Hoje a mulher, na sua grande maioria, é ainda muito romântica e, de forma geral, deseja se casar e ter um companheiro. Nesse quesito mostra-se ainda muito tradicional e ainda idealiza ser a mulher dos sonhos do marido e que ele seja o homem dos seus sonhos. Mas a mulher moderna tem outros interesses, trabalhando fora ou não, busca satisfação, não se priva mais do que gosta e tem se conscientizado da importância de investir na sua individualidade.

Da época da Amélia até hoje muita coisa mudou, mas ainda existe um caminho longo a ser seguido, pois em contrapartida a todo esse progresso, a mulher ainda é facilmente dominada emocionalmente. Muitas vezes nem é o homem que a deseja dominar e sim ela mesma que se torna emocionalmente dependente. Isso, infelizmente, ainda é muito forte nas “Amélias” atuais.

Esse perfil tem se transformado, mas as “Amélias” que dão conta de tudo sem reclamar ainda estão por ai, claro que numa versão muito mais intrigante. Elas ganham o seu dinheiro, estudam, cuidam do marido e dos filhos e ainda cuidam de si mesmas, têm autoestima elevada, cultivam interesses próprios, ou seja, são mulheres de opinião. Tudo isso com muito bom humor e otimismo.

Penso que são essas “Amélias” modernas que fazem diferença no mundo. Mulheres que entendem que para ter uma relação saudável não é preciso ceder sempre, mas compartilhar com o companheiro. E são vaidosas, claro, cuidam de suas aparências e chamam atenção por isso. Assim, as “Amélias” atuais são muito mais interessantes e charmosas. São mulheres de personalidade forte sem perder a doçura e a feminilidade.

As Amélias de hoje em dia2017-03-13T17:13:09+00:00
7 03, 2017

Dia Internacional da Mulher – O que há para comemorar?

2017-03-07T18:24:59+00:00

Por Suely Buriasco

É incontestável o avanço social que alcançamos desde os movimentos que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX, dando origem ao Dia Internacional da Mulher. Dia 8 de março é uma data que, além de homenagear essas mulheres incríveis que iniciaram a luta pelo reconhecimento de nossos direitos, ainda representa o apoio social de todos os que acreditam no ser humano, independente do gênero. Incontestável também é que essa luta continua e, infelizmente, está muito longe de ter fim.

Não se pode ignorar o quanto ainda precisa ser feito para que a mulher tenha seu papel social, realmente, valorizado. Essa não é um data apenas para comemorar, algo de tamanha importância não pode ser visto de forma tão simplista. O grande objetivo é provocar a reflexão, a autoanálise e novos projetos de ações tanto para homens, como para as mulheres. É preciso que busquemos entender quais as crenças negativas que carregamos, fruto do machismo que impera há séculos e o que precisamos fazer para substituí-las por crenças mais humanas e justas.

Difícil comemorar quando ainda vemos muitas de nós se submeterem a indignas imposições machistas. Mulheres que aceitam a violência como “descuido” ou “surto temporário” e vivem nas garras daqueles que, ainda assim, consideram seus “protetores”. Mulheres que não se fazem respeitar e lutam entre si numa abominável degradação de si próprias. Difícil saber que muitas de nós ainda são exploradas, trabalhando mais e ganhando menos do que seus colegas homens. Saber que a maternidade, que deveria ser motivo de respeito e admiração, ainda é considerada um entrave para o avanço profissional da mulher. Saber que ainda precisamos explicar que nossas vestimentas nada tem a ver com o crime de estupro. Realmente, muito a se lamentar.

Mas é claro que há muito a ser comemorado. Também vemos crescer a cada dia o movimento de mulheres que cansaram de ser subjugadas e decidiram construir a própria vida, livres e independentes. Mulheres que entendem que não se trata de provocar uma guerra entre sexos, muito pelo contrário, o grande objetivo é caminhar juntos, lado à lado, em todos os níveis e sob qualquer situação. Pelas mães que criam novas gerações de homens e mulheres valorosos que se respeitam entre si. Pelas mulheres que se dão valor e não aceitam, em hipótese alguma, ser menosprezadas ou humilhadas. Essas mulheres merecem a comemoração!

Acredito que essa data seja mais um chamamento importante para as nossas consciências e que deveríamos, mais uma vez, nos questionar. Como temos agido para transformar nossa sociedade? Qual o legado que deixamos para nossos filhos, filhas e gerações futuras?

 

Dia Internacional da Mulher – O que há para comemorar?2017-03-07T18:24:59+00:00
20 02, 2017

6 características das pessoas bem resolvidas

2017-02-20T20:22:54+00:00

Autoestima não se compra, aluga ou doa, há que se desenvolver por si mesmo. Não depende de aparência e não tem relação com nada que é exterior. Uma pessoa bem resolvida é aquela que busca autoconhecimento, enfrenta as dificuldades com bom ânimo e disposição, não se abala diante de julgamentos alheios e segue dando de si o melhor.

Algumas características são marcantes em pessoas assim:

  1. Gratidão

Pessoas bem resolvidas são gratas porque priorizam o que há de bom na vida. Sempre conseguem tirar algum ensinamento e experiência até das situações mais difíceis e agradecem pelo aprendizado.

  1. Perdão

Quem sabe de si tem maior facilidade de entender as falhas alheias, pois reconhece que a imperfeição é comum a todo ser humano. Assim, dispõe-se a perdoar os outros e se livra das amarras das emoções destruidoras.

  1. Responsabilidade

Faz parte da personalidade esclarecida não se vitimar e não procurar culpados nos reveses que se sucedem. Ao invés disso buscam refletir sobre como poderiam ter feito melhor, assumem suas responsabilidades e buscam a solução.

  1. Gentileza

Pessoas seguras de si são sensíveis, acolhedoras e gentis. Têm alegria em reconhecer os esforços alheios e, por isso, gostam de elogiar e parabenizar os feitos que consideram positivos nas pessoas com as quais convivem.

Todos passamos por momentos de insegurança, mas a forma como enfrentamos as intempéries é que nos distingue e fortalece.

  1. Positividade

Não se deixam manipular por pensamentos e comentários negativos. Discutem ideias e não pessoas, sempre buscando a melhor ótica. Pessoas esclarecidas não se envolvem em assuntos obscuros e têm a autenticidade como ponto forte. São naturalmente educadas e bem humoradas.

  1. Altruísmo

Quem tem segurança em si mesmo não tem medo de compartilhar conhecimento, ao contrário, tem alegria em poder ser útil em todos os sentidos. Preocupa-se com o bem estar alheio e tem sempre algo bom a dizer e fazer por seu próximo.

É importante notar que ninguém é 100% bem resolvido o tempo todo, por isso a importância da busca constante de autoconhecimento e de métodos para a melhoria contínua das próprias habilidades. Todos passamos por momentos de insegurança, mas a forma como enfrentamos as intempéries é que nos distingue e fortalece.

 

6 características das pessoas bem resolvidas2017-02-20T20:22:54+00:00
13 02, 2017

Como se livrar dos relacionamentos “âncora”

2017-02-13T19:49:06+00:00

Suely Buriasco

Já ouviu essa máxima popular: “Antes só do que mal acompanhado”? Eu considero uma grande verdade, mesmo levando em consideração que precisamos viver em sociedade. O problema é quando existe a crença: “Melhor com ele(a) do que sozinho(a)”, porque ai a pessoa se anula, aceita o inaceitável e mendiga por um pouco de atenção.

Pessoas que têm prazer de nos colocar para baixo, que não suportam nossa alegria, que têm sempre uma palavra desmotivadora e buscam por alvo nossas fraquezas não merecem a nossa presença, muito menos, desfrutar do nosso convívio. Pessoas “âncora” precisam ser identificadas o quanto antes para que nos protejamos de suas influências nefastas.

Preste atenção em algumas dicas para se livrar de pessoas assim:

  1. Olho na autoestima

Apenas pessoas que não sabem o próprio valor aceitam ser depreciadas. Faça uma autoanálise e veja se tem agido de acordo com as suas crenças e valores. Se você tem aceitado conviver com pessoas desmotivadoras, seja na vida pessoal como na profissional, inicie imediatamente um trabalho de melhorar a sua autoestima. Somente alguém que não se considera merecedor do melhor para a própria vida mantém-se preso a uma “âncora”.

  1. Imponha limites

Se você tem consciência de seu valor não permita que nada e nem ninguém o faça se sentir menor. Lembre-se que as pessoas só fazem com você o que você permite. Tome as rédeas da sua vida e imponha limites às influências externas. Compreendo que você não quer viver sozinho(a), mas soltar-se de pessoas negativas farão com que você encontre companhias mais satisfatórias. Acredite que é a sua mente que cria o seu mundo e coloque-se, imediatamente, na função de edificar relacionamentos “balão”, ou seja, que elevem e valorizem você.

  1. Tome distância

Muitas vezes impor limites não é o bastante para soltar-se das amarras que prendem você ao ostracismo de si mesmo. Melhor então é tomar o máximo de distância possível de quem o empurra para baixo. Nem sempre isso é fácil, principalmente quando se trata de um familiar ou colega de trabalho, por exemplo. Em casos assim é essencial que se desenvolva distância emocional, pela qual todos os laços se rompam e a pessoa não consiga mais influenciar você.

Seja cortês, educado e gentil com todas as pessoas, mas escolha com cuidado as que merecem conviver com você e ter ascendência na sua vida.

Como se livrar dos relacionamentos “âncora”2017-02-13T19:49:06+00:00
6 02, 2017

A empatia na comunicação inteligente

2017-02-06T12:46:26+00:00

Suely Buriasco

Um dos fatores predominantes na construção de conflitos é a maneira como as pessoas expõem seus próprios pontos de vista. Isso é tão interessante que, muitas vezes, duas pessoas se desentendem mesmo pensando da mesma forma sobre alguma razão. Na verdade, o que determina o grau de entendimento é a forma pela qual a comunicação é desenvolvida, ou seja, não é tanto o que se fala, mas como se fala.

A imposição dos próprios valores é um grande entrave nos relacionamentos, pois, representa o desrespeito aos valores alheios. Julgando e rotulando pessoas acabamos por marginalizá-las, conferindo-lhes um lugar perpétuo imposto simplesmente pela discordância de ideias. Dessa forma não é possível desenvolver uma comunicação eficaz, muito menos manter um relacionamento saudável.

Pela empatia abrimos novas alternativas e intensificamos as possibilidades de entendimento com as pessoas que, de alguma forma, convivem conosco. Afinal, a empatia nos inspira a dar significado aos sentimentos e convicções alheias. Isso é engrandecedor, pois amplia nossa habilidade de entender e se fazer entendido socialmente.

A comunicação empática tem por consequência melhorar nossa aptidão em construir bons relacionamentos, estabelecidos não simplesmente pela afinidade de pensamentos, mas substancialmente na consideração e respeito ao outro. Trocando em miúdos; você pode se relacionar bem com qualquer pessoa, mesmo que ela pense muito diferente de você. Não se trata de mudar as próprias concepções, mas essencialmente de permitir que as outras pessoas também tenham as suas e, mais ainda, que tenham esse direito, assim como você mesmo.

Ao compreendermos sentimentos que não são nossos, envolvemo-nos na compaixão e desbloqueamos os canais de transmissão e recepção das mensagens. Assim entendemos que, na maioria das vezes, o que impera nos conflitos de relações não é o “certo ou o errado”, mas sim o “diferente”. Assim, acabamos por usar as diferenças a favor da harmonia, nisso reside um grande crescimento pessoal que, fatalmente, terá reflexo em todos os níveis de nossa vida.

 

 

A empatia na comunicação inteligente2017-02-06T12:46:26+00:00
31 01, 2017

3 estratégias para atrair oportunidades para a sua vida

2017-01-31T15:10:27+00:00

Por Suely Buriasco

Muitas pessoas dizem se sentir estagnadas, improdutivas e, claro, infelizes. Elas querem fazer algo em relação a isso, mas se sentem perdidas, não sabem por onde começar. Comumente escutam: “Você tem tudo para ser feliz” e ficam pensando: “Será que sou tão incapaz?”. O pior é o círculo negativo que se forma: “Tenho tudo para ser feliz, não consigo me realizar, fico estagnado(a)”. E a frustração só aumenta.

“Como posso obter mais oportunidades na minha vida?” Essa é uma boa pergunta e exige muita reflexão e treinamento. Algumas estratégias podem facilitar essa busca:

  1. Saia da zona de conforto

Lembrando Albert Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Nada mais desestimulante do que manter rotinas insatisfatórias por medo de ousar. “Ta ruim, mas tá bom” é o lema das pessoas cuja insegurança estagna e deprecia. O objetivo é criar oportunidades e não apenas ficar esperando que elas apareçam. Sair da zona de conforto permitirá que você conheça outras pessoas e atraia situações inesperadas e estimulantes.

  1. Execute novas rotinas

Aristóteles disse: “Nós somos o que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito”. Se você substituir crenças negativas e criar comportamentos mais sadios, as oportunidades surgirão como resultado dos novos hábitos. Exercite sua mente para repetir diariamente exercícios mentais que reafirmem a sua capacidade de gerir a própria vida de forma saudável e feliz. Existem vários exercícios eficazes, eu particularmente, gosto de iniciar com a reafirmação da luz interior de cada um. É como digo aos meus coachee: Faça a sua luz brilhar e ela iluminará o seu caminho!

  1. Cerque-se de sucesso

Preste atenção no que fazem as pessoas bem sucedidas que você admira. Quais seus hábitos? Como se posicionam na vida? Não se trata de imitá-las, mas de se inspirar nelas. Busque boas leituras, cursos e treinamentos que direcionem a sua mente para as suas necessidades. Fale e aja com otimismo, assertividade e boa disposição. Forme um ambiente saudável para você viver, então verá boas oportunidades surgirem e sentirá segurança em aproveitá-las.

No Coaching trabalhamos muito essa questão que é mais comum do que se imagina e os resultados são muito satisfatórios, tanto na vida pessoal, como profissional. A proposta é treinar a mente para buscar novas oportunidades através de ações inéditas. O que está na sua mente povoa o seu mundo, portanto, está ai o ponto inicial das mudanças que farão com que você se sinta mais satisfeito com a sua vida.

3 estratégias para atrair oportunidades para a sua vida2017-01-31T15:10:27+00:00
23 01, 2017

Vida a dois: A arte de reconhecer cada pessoa como única

2017-01-23T15:34:58+00:00

As postagens nas redes sociais deram grande ênfase à forma elegante e carinhosa com que o presidente Barack Obama se dirigiu à esposa no discurso de despedida da presidência dos EUA. Emocionado, o presidente revelou amor e gratidão à esposa, provocando suspiros femininos pelo mundo. E não é para menos, afinal, que mulher não ficaria em êxtase com tão linda referência?

Muitas mulheres dizem não se sentir valorizadas por seus parceiros e esse tem sido um motivo, cada vez mais comum, para separações. Todo ser humano deseja ter os seus esforços reconhecidos e isso funciona em todos os tipos de relacionamento. No entanto, no relacionamento a dois sentir-se valorizado é algo essencial, sendo decisivo na satisfação com a vida compartilhada. Isso vale para ambos os gêneros, o que difere é a forma de cada um sentir e se manifestar. Essa diferença, bem como a de personalidade precisa ser levada em conta para evitar confusões e conflitos desnecessários.

Claro que não se pode construir um relacionamento saudável onde haja desprezo e indiferença, mas, como tudo o que envolve os relacionamentos, essa também é uma questão bastante complexa. Ouvindo casais pude constatar que a ineficácia na comunicação é a origem de muitos sentimentos que não refletem a realidade. Mulheres costumam se sentir preteridas quando seus parceiros não se declaram, não elogiam, ou seja, não manifestam sua importância. Muitos homens não sabem lidar com as emoções femininas e acabam reforçando o sentimento de rejeição, mesmo não sendo essa as suas vontades.

Conversar é sempre mais produtivo do que comparar. Seja empática e dê uma chance ao homem que você ama! – Suely Buriasco

Por isso, se você está sofrendo por se sentir desprezada, procure saber se esse é mesmo o sentimento do seu parceiro. Acredite: ele pode estar perdido, sem saber o quanto a está magoando. Dê a ele a chance de entender os sentimentos através do diálogo franco; fale com clareza e permita que ele também exponha os seus pensamentos. Não acredite que por amá-la ele deveria compreender o que se passa com você e tenha em mente que nada é óbvio em relação ao ser humano, pois, somos todos indescritivelmente únicos. Falar de seus anseios com afetividade, além de produzir entendimento, ainda  pode promover a transformação que você deseja em seu relacionamento.

Acredite, pode ser que seu marido se sinta tão ou mais reconhecido do que o presidente Obama em relação a sua Michelle, só não tem a mesma clareza para expor isso. Conversar é sempre mais produtivo do que comparar. Seja empática e dê uma chance ao homem que você ama!

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coaching

 

Vida a dois: A arte de reconhecer cada pessoa como única2017-01-23T15:34:58+00:00
17 01, 2017

5 Dicas para desenvolver a compaixão e edificar bons relacionamentos

2017-01-17T21:09:02+00:00

Suely Buriasco

A compaixão é uma virtude que nos torna mais humanos, capazes de edificar bons relacionamentos e serenidade na alma. Ao nos compadecer legitimamos a dor do outro e entendemos suas reações. Sentir a dor alheia é criar energias empáticas de amor e compreensão. No entanto, o poder da compaixão vai muito além do sofrer junto, representa essencialmente a vontade de ser útil, ou seja, o foco é a solução. Por isso, quem tem compaixão é capaz de transformar situações ruins em benéficas.

Considere algumas dicas para desenvolver essa virtude:

  1. Perceba o outro

Inicie um processo de observar mais as pessoas de sua convivência, tente entender a forma como elas reagem diante das situações que se apresentam.

Use dos eventos cotidianos para desenvolver essa força interior que propiciará maior sensibilidade em relação aos que cercam você. Pequenos atos de doação proporcionam tamanha satisfação que você sentirá motivação para ampliá-los.

  1. Saia do casulo

Todas as pessoas têm seu próprio quinhão de dor e dificuldade e, se você seguir o item acima concluirá que, nem de longe, você é a única pessoa a precisar de atenção. Deixe de concentrar-se apenas nas próprias dores e faça com que a piedade desperte seus melhores sentimentos. Ninguém é vítima, todos desejam aprimorar escolhas e encontrar a felicidade, mesmo que, aparentemente, não saibam como fazê-lo. Pensar assim fará com que você sinta maior disponibilidade em ser útil e ajudar.

“A principal razão da existência humana é a felicidade e a compaixão é a característica mais marcante do ser humano”. Dalai Lama

3- Desenvolva a empatia

Procure entender as pessoas sob a ótica delas, o que elas sentem a partir das concepções e valores que possuem. Não antecipe conclusões baseadas no seu contexto de vida. Não faça julgamentos infrutíferos e concentre-se no que você pode fazer. Compreendendo a situação da forma como o outro vê, você terá maior clareza do que pode fazer para ser útil.

  1. Seja tolerante e paciente

Tenha boa disposição para ajudar as pessoas o máximo que puder. Seja tolerante e tenha compreensão, principalmente em relação às pessoas difíceis e ingratas. Lembre-se que não é sobre o que elas fazem, mas sobre como você se sentirá diante de suas próprias ações.

  1. Reconheça seus semelhantes

Compaixão essencialmente é reconhecer que somos todos seres humanos, com aspirações e necessidades. Precisamos uns dos outros para evoluir, motivar e superar nossas dificuldades. A constatação dessa verdade facilita a empatia e os relacionamentos.

Dalai Lama afirma que “a principal razão da existência humana é a felicidade e que a compaixão é a característica mais marcante do ser humano”.

É de grande importância refletir sobre o altruísmo universal e o nosso grau de responsabilidade pelo bem comum. É essa noção de universalidade que promove o desejo de ajudar as pessoas a superar seus problemas e a satisfação íntima de ter cumprido com o nosso dever como humanos.

 

5 Dicas para desenvolver a compaixão e edificar bons relacionamentos2017-01-17T21:09:02+00:00
9 01, 2017

6 atitudes simples que farão seu ano mais feliz

2017-01-09T15:53:12+00:00

Suely Buriasco

A tendência em acreditar que a virada do ano renova a vida é muito grande, o problema é que os acontecimentos não obedecem essa ordem e, muitas vezes, acabamos desestimulados. Nada será diferente a não ser que façamos diferença através de nossos próprios atos.

Algumas atitudes são fundamentais para fazer de 2017 um ano realmente feliz:

  1. Aproxime-se de você mesmo

Todas as obrigações diárias acabam nos distraindo do que realmente importa. Comece esse ano com a disposição de olhar mais para si mesmo, buscando autoconhecimento. Dê atenção a sua autoestima, procure agir de forma a se sentir bem consigo mesmo. Cuide do físico, mas não se esqueça do intelectual; leia bons livros, faça cursos, aprimore sua mente.

  1. Seja gentil

A gentileza é fonte profunda de bem-estar. Seja tolerante e paciente. Aja de forma afável com as pessoas, sejam elas do seu convívio ou estranhas. Tenha sempre um sorriso natural, uma palavra estimulante, um cumprimento cortês. Acredite: pequenas gentilezas transformam vidas.

  1. Cuidado com as comparações

Não compare a sua vida com a de ninguém e vice-versa. Entenda e respeite a sua individualidade e a dos outros. Cada pessoa está vivendo o seu momento exato, no lugar certo e com as pessoas que, de alguma forma, atraiu. Ninguém é mais ou menos feliz que outro, cada um vive da forma que conduz a própria vida. Entenda isso.

  1. Controle o uso do celular

O celular e tudo o que ele oferece é muito interessante, mas exige cuidado para não se transformar em um vilão da sua saúde e de seus relacionamentos. Procure não usá-lo em ambientes sociais para dar mais atenção as pessoas e abstenha-se peremptoriamente de levá-lo para a cama, você vai adormecer mais rápido e dormir melhor. A sua saúde física e mental agradece.

  1. Estreite laços

Nada mais revigorante do que conviver com pessoas amadas, portanto, não se distraia delas. Procure inserir novas e arrebatadoras paixões nos seus relacionamentos. Ame muito e desfrute o melhor da vida, pois, tudo só valerá à pena se você tiver com quem dividir suas alegrias, seu sucesso e suas tristezas também.

  1. Cultive a gratidão

Quando aprendemos a enaltecer o bom e o belo, priorizamos isso na nossa vida. Por isso a pessoa grata é mais feliz e o contrário também é verdadeiro. Como escreveu Victor Hugo: ” Os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles”. Desenvolva a gratidão em pequenas doses de agradecimento diário e verá quantas coisas boas terá por agradecer durante o ano.

Suas atitudes definirão a qualidade do seu ano novo. E então, topa construir um ano feliz?

 

6 atitudes simples que farão seu ano mais feliz2017-01-09T15:53:12+00:00
3 01, 2017

Dicas para começar o ano com “o pé direito”

2017-01-04T14:02:41+00:00

Recomeços são motivadores, pois nos inspiram a pensar em novas possibilidades, mais prósperas e felizes. As pessoas trocam boas energias, mensagens de um “Feliz Ano Novo” e se tem a impressão clara de que coisas boas virão. Essas vibrações são muito positivas, mas não nos enganemos: o ano só será realmente novo se deixarmos o velho para trás e operarmos as renovações que desejamos.

Vale refletir nessas dicas: 

  1. Esqueça o “pé direito”

Pular 7 ondas, vestir branco, verde ou amarelo, comer lentilha e nada que cisque para trás, receber o ano pulando com o pé direito e tantas outras crendices só servem para animar a brincadeira da virada. Na prática mesmo o seu ano será o que você fizer dele.

  1. Enfrente as dificuldades

Mudar exige coragem para enfrentar as dificuldades e decidir por novos parâmetros que, muitas vezes, atingem em cheio ideias preconcebidas e crenças limitadoras. O fato é que sair da zona de conforto e ir à luta pelo que desejamos é desafiador e vale muito a pena. Por isso não tenha medo, avalie com cuidado o que você precisa mudar para ter um ano edificante e faça isso acontecer.

  1. Controle os gastos

Organizar as finanças é fundamental para melhorar a qualidade de vida, muitos são os estudos que se referem a isso. Gastar mais do que se ganha é, comumente, fonte de grande estresse que acaba comprometendo negativamente tanto o lado profissional como pessoal. Um objetivo sábio é educar-se financeiramente.

  1. Estabeleça metas

Planejamento é essencial para alcançar o que se deseja. Defina tempo hábil e ações desafiantes e exequíveis. Reveja periodicamente suas metas e faça as adequações necessárias, afinal é preciso se preparar para o inesperado. Mantenha o foco sem estresse e decida-se por fazer dar certo. 

  1. Cuide da sua saúde

Os cuidados com a saúde devem ter prioridade na vida. Chega de adiar a visita ao médico, dieta necessária, a academia e etc. Também não se pode descuidar da saúde mental, por isso cuide da sua autoestima, do seu bem-estar, da sua evolução espiritual. Ou seja, intensifique a sua própria luz.

  1. Desenvolva bons relacionamentos

Os relacionamentos têm papel relevante na satisfação humana. Promova a harmonia através do perdão, da tolerância e compreensão. Seja solidário com todos, mas busque conviver com pessoas que acrescentem positividade na sua vida. Estreite os laços com quem você ama e viva intensamente o amor em toda a sua magnitude.

Não espere que o ano novo traga o que você almeja, sem atitudes novas esse será apenas mais um ano. Não permita tamanho desperdício!

 

                                                                                   Suely Buriasco

                                                                 Mediação de Conflitos e Coaching

Dicas para começar o ano com “o pé direito”2017-01-04T14:02:41+00:00
26 12, 2016

Adeus Ano Velho… UFFA!!

2016-12-20T15:14:02+00:00

Suely Buriasco

É quase unânime a ânsia pela despedida de 2016. A palavra crise estampou-se em todos os segmentos e muita gente não falou em outra coisa. Crise econômica, política, social, sem contar as crises pessoais, familiares e etc e tal. As redes sociais provocaram o fenômeno do saber ilimitado e descortinaram os “donos da verdade” que opinaram em todas as áreas como grandes conhecedores. O pessimismo tomou conta da mídia e se alastrou nas interpretações intempestivas. Não é de se admirar que as pessoas queiram livrar-se rapidamente desse ano.

Mas será que 2016 foi mesmo um péssimo ano? Só aconteceram coisas ruins? Ou aconteceram mais coisas ruins do que boas? Na sua vida, as dificuldades foram maiores do que as alegrias? Você tem muito a reclamar? Pois é, quando colocado assim percebemos que há pelo menos um pouco de distorção na visão desastrosa desse ano que termina, não é mesmo?

Existe a crise! Claro, não há como negar! Mas a forma de encarar as dificuldades faz toda a diferença. Segundo Arnaldo Jabor: “A crise é boa. Nada melhor do que uma crise para nos dar a sensação de que a vida muda, que a História anda, que a barra pesa. A crise nos tira o sono e nos faz alertas”. Enxergar a crise como oportunidade de mudança, pela qual somos levados a desbravar novos caminhos, provoca uma conotação positiva dos acontecimentos. Afinal, as dificuldades nos fazem fortes e nos impelem a encontrar novas saídas, que nada mais são do que a superação necessária.

Faça acontecer um Feliz Ano Novo na sua vida e que carregue consigo a determinação de ser uma pessoa melhor, mais justa e solidária.

Lembrando Mário Quintana: “Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça…”. Então nos deliciamos com a possibilidade do novo e refazemos as esperanças. Isso é muito saudável, desde que tenhamos em mente a nossa responsabilidade em construir um novo ano, realmente, próspero e feliz.

E já que faltam apenas alguns dias para 2017 ser uma realidade, que tal já agirmos na busca de resultados mais positivos? Eu proponho que você faça uma lista dos bons acontecimentos que premiaram seus dias nesse ano. Vai lá, faça um esforço. Você consegue listar ao menos 10 itens? Mais? Agora olhe para a sua lista e perceba que 2016 não foi tão ruim assim, então, aproveite os últimos momentos para manifestar a sua gratidão. Afinal, de mais a mais, se você está aqui para receber um novo ano, já tem um grande motivo para agradecer, certo?

A vida é o que fazemos dela; a forma como encaramos o que não podemos mudar e a força que empreendemos para transformar o que nos cabe. Portanto, meu desejo é que você faça acontecer um Feliz Ano Novo na sua vida e que carregue consigo a determinação de ser uma pessoa melhor, mais justa e solidária.

Adeus Ano Velho… UFFA!!2016-12-20T15:14:02+00:00
19 12, 2016

Jesus, a Luz do Mundo!

2016-12-19T12:01:08+00:00

Suely Buriasco

Em João 8:12 temos: “Falando novamente ao povo, disse Jesus: “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida.”

Nesse momento em que nos aproximamos da data simbolicamente criada para comemorar o nascimento de Jesus, nada mais justo que buscarmos um tempo para refletir sobre a vida do aniversariante. Quando Jesus faz a afirmação acima, ele nos inspira a buscar o entendimento de sua mensagem; luz que afasta as trevas é sabedoria. Compreender, aceitar e aplicar os ensinamentos do Cristo é o caminho infalível para Sua luz e para a felicidade esperada.

Meu desejo é que o Natal seja luz para você e sua família!

Assim, tem a luz da vida aquele que vivencia os ensinamentos do cristo, ou seja, que os entende e os coloca em prática. Claro que sem qualquer tipo de presunção, intolerância ou condenação, o que não representa a moral do Cristo. Seguir os exemplos de Jesus é viver em conformidade com a Sua máxima: “Amar a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Quem procura seguir esse mandamento vive com serenidade, pois, aceita os outros como eles são e procura melhorar a si mesmo a cada dia.

Sempre que nos colocamos a refletir, ler ou assistir algo sobre a vida do Mestre observamos os muitos milagres que o consagraram como o Messias. Os feitos Dele tinham sempre o objetivo de curar, amparar e elevar, não é, pois, difícil concluir que ao buscarmos auxiliar o nosso próximo estamos, realmente, agindo como cristãos. A caridade é a forma de espalharmos a luz do Cristo. Mas é importante que se pondere o seu real sentido. Jesus nunca buscou reconhecimento por seus feitos, agiu no bem pelo próprio bem. Não apenas multiplicou pães e peixes ou transformou água em vinho, mas essencialmente se dedicou a implantar a Boa Nova, iluminando o nosso mundo, com Seu exemplo, por toda a eternidade.

A caridade material é, sem dúvida, muito importante no mundo em que vivemos, entretanto, a mais meritória e difícil é a caridade espiritual, aquela que busca alcançar e refletir a luz do Cristo. Pratica caridade aquele que auxilia sem qualquer tipo de interesse, não esperando nem mesmo a gratidão. Aquele que compreende as falhas alheias e as perdoa, porque sabe que também é falho e necessita de perdão. Aquele que reforça os pontos positivos das pessoas, não perdendo oportunidade para motivá-las na busca de suas realizações.

Nesse Natal provoque seus sentimentos mais íntimos e questione-se: Tenho agido como cristão? Declare a importância de viver a sua fé e siga o exemplo do Mestre: compartilhe a sua luz.

Meu desejo é que o Natal seja luz para você e sua família!

Jesus, a Luz do Mundo!2016-12-19T12:01:08+00:00
12 12, 2016

A Ansiedade na visão cristã

2016-12-12T13:48:44+00:00

Por Suely Buriasco

Segundo estudos recentes o número de pessoas com depressão ou ansiedade aumentou em quase 50% entre 1990 e 2013, passando de 416 milhões para 615 milhões. Os dados são alarmantes e merecem toda a atenção. Um dos fatores que se destacam é a supervalorização do ter, ou seja, o consumismo exacerbado com o agravante de manter uma aparência interessante a ser exposta nas redes sociais. No mínimo lamentável!

Que tal aproveitar a proximidade do Natal para uma reflexão sobre o tema?

Jesus abordava temas de profundo significado que só passaram a ser analisados pelos homens dezenove séculos depois, com o surgimento da psiquiatria e da psicologia. Sempre adiantado em seu tempo Ele discorreu sobre as dificuldades criadas pela ansiedade: “Não andeis ansiosos pela vossa vida”. Com essas palavras, Jesus alerta sobre o imediatismo humano que leva as preocupações exageradas com a sobrevivência, os pensamentos antecipatórios, à desvalorização do ser em relação ao ter.

O Mestre é grande sábio, as causas que Ele apontou não mudaram no mundo moderno; pelo contrário, se intensificaram. Claro que existe uma ansiedade inerente ao homem, ligada à construção de pensamentos e que, portanto, é normal. Todavia, muitas vezes, usamos os pensamentos contra nós mesmos e geramos uma vida ansiosa. Os problemas ainda não ocorreram, mas já estamos angustiados por eles. O registro de Mateus diz “… Basta ao dia o seu próprio mal”. Para entendermos esta máxima observemos que a maioria de nossas preocupações antecipatórias nunca chega a acontecer realmente, tornando nosso sofrimento vão.

O transtorno de ansiedade torna a vida humana, que deveria ser prazerosa, um espetáculo de horror, de medo, de aflição. Nunca tivemos tantos sintomas psicossomáticos: cefaléia, dores musculares, fadiga excessiva, sono perturbado, transtornos alimentares, como a bulimia, anorexia e obesidade. Isto reflete a nossa dificuldade em gerenciar nossos pensamentos em favor de nós mesmos. Sendo a ansiedade gerada em nossos pensamentos e levando em consideração que pensar é um ato involuntário, compreendemos que é no pensamento que devemos nos vigiar.

Aprendendo a gerenciar nossa mente a nosso favor dominamos as reações emocionais e passamos a ser executores de nossa história. O primeiro passo é, sem dúvida, detectar os pensamentos destruidores e passar a evitá-los cada vez mais. Esses pensamentos são ligados aos sentimentos de orgulho, inveja, ódio e insegurança, por isso podem prejudicar quem os alimenta.

Cristo não frequentou escola, não estudou as letras, mas foi e continuará sendo o grande Mestre da Vida, seus ensinamentos são sempre atuais e oportunos porque em sua sabedoria tinha convicção que seriam necessários nos séculos seguintes. Ao exclamar: “Eu sou a verdade, o caminho e a vida”, Jesus nos alertou sobre a necessidade de procurar seus ensinamentos a fim de nos tornarmos seres humanos melhores e mais conscientes.

Suely Buriasco
Mediação de Conflitos e Coaching

 

 

A Ansiedade na visão cristã2016-12-12T13:48:44+00:00
5 12, 2016

A vida não obedece os nossos planos

2020-12-14T02:41:03+00:00

Por Suely Buriasco

Existe uma expressão que diz “Quando penso que sei todas as respostas, a vida vai e muda as perguntas”; e é assim mesmo, quando menos esperamos tudo muda e as coisas tomam rumo muito diferente. Assim o é quando nos deparamos com as perdas, afinal nunca contamos com elas, não é mesmo? Perda da saúde, de entes queridos por morte ou separação, de confiança, de emprego, de sossego… Isso em relação a nós mesmos como também às pessoas que convivem conosco. Acontecimentos assim burlam nossos planos e são capazes de provocar grande insegurança, tristeza e desarmonia.

Mas o fato é que não se pode fugir das intemperanças e todos passam por momentos assim; a vida não obedece aos nossos planos e, não raras vezes, precisamos nos adequar às novas realidades. Lidar com perdas é uma das grandes dificuldades do ser humano, no entanto elas estão sempre acontecendo, fazendo parte da vida de cada um. O mais sábio, pois, e encarar a superação como um desafio constante e poderoso, capaz de nos mostrar novas oportunidades e meios diferentes de reencontrar o equilíbrio de nossas emoções. Fazer dos reveses alavanca que nos faça abandonar a zona de conforto e ir ao encontro de possibilidades diferentes é o que promove amadurecimento e evolução.

Facilita encontrar a superação quando entendemos que nada é eterno, tudo é passageiro e momentâneo, exceto nossa alma. É primordial, pois, nos livrar do apego, do desejo de manter tudo e todos. É preciso encarar a realidade de que um dia as situações e, até mesmo as pessoas se transformam e, por mais doloroso que isso possa ser, precisamos aceitar e reformular nossas vidas a partir disso. A aceitação e consequente adaptação faz parte do entendimento de que não tem mais jeito, que ocorreu mesmo a perda e a vida precisa continuar. Não estou dizendo que seja simples, longe disso; estou afirmando que é possível e que essa é, ainda, a forma menos dolorosa de encarar os fatos.

Independente de qual seja a perda que você vivencia nesse momento, lembre-se de manter a serenidade, não permitindo que o abalo seja ainda maior, dominando a sua mente. Procure equilibrar suas emoções de forma a aceitar o que não pode mudar e seguir em frente levando o aprendizado que certamente o fará mais forte diante dos torvelinhos da vida. Encare a doença, a separação, o fim e qualquer revés como oportunidade de reflexão e mudança; certamente isso fará de você uma pessoa mais madura e preparada para a vida em toda a sua complexidade. Afinal, existem muitas alegrias a serem vivenciadas que não podem ser desvalorizadas ou preteridas.

A vida não obedece os nossos planos2020-12-14T02:41:03+00:00
28 11, 2016

5 dicas para superar conflitos no trabalho

2016-11-28T14:10:58+00:00

É uma situação muito delicada quando surgem conflitos entre colegas; a convivência se complica e, por consequência, o rendimento no trabalho fica comprometido. Se essa situação se prolonga sem que haja uma solução, o colaborador fica desmotivado e, muitas vezes, o trabalho passa a ser um suplício.

Se você está passando por um momento assim e não sabe como resolvê-lo, olho nessas dicas:

  1. Faça uma autoanálise

Antes de qualquer ação é importante analisar qual a razão pela qual você está se sentindo tão afetado pelo outro. Seu colega pode ser uma pessoa difícil, mas você não precisa deixar que as ações dele influenciem as suas emoções. Lembre-se que as pessoas só fazem conosco aquilo que permitimos.

  1. Desenvolva a paciência

Às vezes é mesmo muito difícil conviver com alguém que nos incomoda, mesmo que emocionalmente, mas essa é uma situação oportuna para desenvolver a paciência. E ninguém perde por ser mais paciente, certo? Lembrando Franz Kafka: “Todos os erros humanos são impaciência, uma interrupção prematura de um trabalho metódico”.

  1. Seja educado e assertivo

O diálogo pode ser, em muitos casos, necessário para a busca de solução. É preciso levar em consideração que não se trata de um monólogo e, muito menos, de um bate-boca. Portanto, todo cuidado é pouco para não piorar ainda mais a situação. Escolha um momento propício, fale com educação e deixe muito claro o que está incomodando você.

…saber lidar com pessoas e manter relacionamentos harmônicos é um desafio constante.

  1. Demonstre interesse

Uma conversa com o objetivo de solucionar conflitos precisa ter via dupla. Portanto, não se esqueça de dar ao outro o mesmo direito que você deseja para si. Ouça com atenção, procurando compreender, genuinamente, os sentimentos de seu colega. Muitas vezes ofendemos as pessoas, mesmo sem querer, leve em consideração que isso é uma possibilidade. Seja empático.

  1. Não leve tudo para o lado pessoal

É muito importante não se sentir vítima ou o centro das atenções do seu colega. Talvez ele esteja tendo um dia difícil ou ele seja uma pessoa, realmente, problemática, mas isso pode não ter nada a ver com você. O conflito pode ser um ponto de vista seu, ou seja, seu colega talvez não esteja vendo por esse prisma. Também existe a possibilidade do problema ser com o trabalho e não com você de forma pessoal. É fundamental perceber essa diferença.

O fato é que saber lidar com pessoas e manter relacionamentos harmônicos é um desafio constante que precisa ser encarado com maturidade e bom senso. Com certeza todos têm a ganhar com isso.

Suely Buriasco
Coaching e Mediação de Conflitos e Corporativa

5 dicas para superar conflitos no trabalho2016-11-28T14:10:58+00:00
21 11, 2016

3 passos para eliminar a dependência emocional

2016-11-21T20:10:12+00:00

*Por Suely Buriasco

A pessoa dependente emocionalmente não acredita no seu próprio valor, no seu poder de tomar decisões, de fazer escolhas e até mesmo na sua capacidade de conquistar alguém e, muitas vezes envolve-se em relações destrutivas por não se achar merecedora de coisa melhor. Submissão e insegurança são atributos comuns na pessoa que se sente fragilizada e possui uma imagem muito negativa de si mesma. Por se sentir incapaz em agir adequadamente apoia-se sempre em outras pessoas tornando-se dependente de orientações e direcionamentos alheios.

Esses passos são fundamentais para superar a insegurança, tomar as rédeas da própria vida e construir relacionamentos saudáveis:

  1. Enfrentar o problema

Uma pessoa dependente não consegue manter um relacionamento amoroso sadio e sua submissão nada mais é do que a necessidade do outro. São pessoas que ao declararem ao cônjuge: “eu não vivo sem você”, não estão sendo românticas ou amorosas, pois, efetivamente são dependentes do outro. É preciso conscientizar-se que existe algo muito sério a ser enfrentado e corrigido urgentemente.

  1. Trabalhar a autoestima

Apego, carência e insegurança refletem problemas com a autoestima, portanto, esse é um passo fundamental na luta contra a dependência emocional. A pessoa dependente está fragilizada e não se sente capaz de mudar seus comportamentos e, consequentemente, o relacionamento. Existe uma bibliografia extensa sobre como melhorar a autoestima e se tornar mais autoconfiante. Ampliar e aplicar conhecimentos pode ajudar muito.

  1. Buscar ajuda

A necessidade e o apego são venenos fatais em qualquer relacionamento e, cedo ou tarde, transformam a vida dos envolvidos em verdadeiro suplício. Quanto antes efetivar mudanças melhor. Claro que a tarefa não é fácil, por isso é importante buscar ajuda profissional. O Coaching utiliza ferramentas fantásticas para o empoderamento pessoal.

Exemplos de superação estão aí aos montes a demonstrar que a única pessoa imprescindível na sua vida é você mesmo. Portanto, assuma o controle e transforme a sua vida em algo que valha a pena ser vivido e, consequentemente, compartilhado.

 

3 passos para eliminar a dependência emocional2016-11-21T20:10:12+00:00
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